terça-feira, 2 de setembro de 2008

Uma fantasia para relaxar.

Digital Vision Royalty Free


A bruxa malvada pegou sua vassoura raivosamente e voou.
Coçando o grande nariz torto cheio de verrugas atravessou o espaço na direção da lua.
O duende, que voava em cima de um tapete roubado de um personagem de conto de fadas, não percebeu que a bruxa vinha em sentido contrário.
O choque fatal causou uma enorme chuva de pedaços de vassoura e de tapete para todo lado.
Sem terem onde se apoiar porque bruxa não voa sem vassoura e duende só sabe se esconder na floresta, os dois vieram caindo, caindo, em direção da terra (imagem não captada pelo Google Earth, senão alguém teria enviado socorro) vieram caindo sacudindo mãos e pernas para todos os lados e berrando que nem foguetório de festa de réveillon, até se estatelarem no solo deixando uma grande poça de pedaços de bruxa e de duende no chão.
No dia seguinte, o gari, assustado, juntou tudo com a vassoura e a pá jogando no saco de lixo.
Na lixeira, quando o carapirá abriu o saco para catar algum objeto aproveitável deu de cara com um ser muito esquisito de olhos bem arregalados que saltou louco para respirar. O pobre carapirá, com o susto desmaiou e, o ser estranho se escafedeu da lixeira com mais de mil sem saber se procurava uma vassoura ou um tapete voador.
E foi assim que nasceu a bruxinha anã meio duende de nariz grande e verruguento, de pernas tortas, cabelos metade vermelhos metade azuis, bi-sexual cheia de charme falando ora grosso, ora fino.






.

Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide