sábado, 19 de setembro de 2009

Balaio de Idéias

Eu e meu marido quando recebemos o livro em nossa casa na França.
Comunico aos amigos que a I Coletânea Scriptus, "Balaio de Ideias", da qual faço parte com algumas poesias, encontra-se nas estantes de autores amapaenses da livraria Transa Amazônica. A coletânea de poesias e prosas nasceu da iniciativa do casal de blogueiros Letícia e David de publicar, juntamente com outros blogueiros, algumas de suas criações literárias. Vá lá, confira e adquira!


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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Liçao de vida.

Cerejeira em flor, primavera em Rouen, Normandia (Fr), abril 2009.
Lendo “O Vendedor de sonhos”, de Augusto Cury e...engravidando-me de seus ensinamentos.
Aproveitando a lição de vida do personagem principal e, comparando com a minha realidade, confesso que, eu também, depois de me perder, encontrei-me. E, como eu poderia me encontrar um dia se, antes, não tivesse me perdido numa luta desigual, contra todos os preconceitos de uma época cheia de policiamentos da natureza humana e de padrões impostos pelo sistema? Dei-me essa oportunidade ao reconhecer a minha humanidade e, sobretudo, a minha individualidade, ao aproximar-me de mim, como bem diz o personagem do livro.
Há anos cultivo o pensamento e a força da realização dos sonhos desde que, olhando as estrelas em 1975, reconheci que “os sonhos são o embrião da realidade”.
Mas, só agora “me toquei”: acabei de aprender com “O Vendedor de sonhos” que os sonhos não podem ser apenas desejos. Os sonhos precisam ser projetos de vida. “Sonhos sem projetos produzem pessoas frustradas, servas do sistema” (p.62). “Conquistas sem riscos são sonhos sem méritos. Ninguém é digno dos sonhos se não usar suas derrotas para cultivá-los” (p.63). Aprendi essa coisa importante e assim, me conheço um pouco mais. Porque a vida é uma sucessão de conhecimentos e, se não nos dobrarmos a essa reflexão permanecemos na ignorância. E a ignorância, para quem ama o conhecimento, significa destruição.
Eu tinha também um sonho especial: encontrar um grande amor. E isso eu transformei num projeto. Um “grande amor”... Alguém que me amasse e amasse as mesmas coisas que eu. Senão, eu preferia continuar sozinha. Era realmente um sonho. Tomei essa decisão e nela permaneci sem, no entanto, fazer disso o principal objetivo de minha vida. Com tranquilidade, sem pressa (depois dos 40 anos, você já não precisa se apressar tanto quando já adquiriu todas as estabilidades possíveis e educou o seu ritmo). Mas, não foi fácil, pois tive que ter paciência e não me meter em confusão. Apenas visei essa finalidade: conhecer alguém especial para quem eu também fosse especial. Conheci meu marido e, com ele aprendi mais ainda. Aprendi que realmente você precisa transformar seus sonhos em projetos de vida para que eles se transformem numa realidade duradoura. Ele é um homem tão decidido e disciplinado! Preocupado com a arrumação das idéias, ele busca o conhecimento, as origens, para realizar seus sonhos na música, na pintura, na engenharia, na marcenaria, na alvenaria, na carpintaria... Breve, em tudo que faz. Ele se engravida de suas idéias. E não pára. É pior do que eu. As vezes é preciso eu dizer: basta! Quando não estamos realizando um projeto, estamos viajando para conhecer ou rever alguma coisa que temos em mente. Agora, vou me dirigir a ele: Você tem razão, querido. O tempo é curto para tanta coisa que precisa ser conhecida e feita. Mas vamos devagar, realizando aquilo que está ao nosso alcance, na escala decrescente das prioridades.



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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Interlenta amapaense e poeira dos mentirosos.

Se eu já estava vindo aqui espaçadamente, agora que a minha freqüência vai ficar mais exparsa . Peço mil desculpas aos amigos mas, cansada de ficar horas a fio à frente do computador, paciente e impacientemente, esperando por uma conexão pelo menos decente, sem falar que esse tempo perdido eu deveria estar ocupando com outras atividades, estarei a partir de hoje, me lançando fora da órbita “blogótica”, “orkútica”, etc. Não é possível que, depois de todo esse tempo e o lenga-lenga político de “trazer a banda larga para o Amapá” as pessoas que têm na mão esse “poder” ainda não se empenharam para tal. O mesmo aconteceu com a estrada Macapá-Oiapoque, que ficou decênios só na promessa de ser asfaltada, vendo passar a infância e a juventude de várias gerações (e ainda não foi concluída). O mesmo acontece com a AP 070 que foi asfaltada até Santo Antonio da Pedreira e "esqueceram" de concluir. E já está sem ver asfalto depois de mais de 3 anos. E nem se fale da estrada Macapá-Cutias que, entra ano e sai ano continua o mesmo caos, cheia de buracos, poeira e lama e atoleiros. Político lembra sim das pessoas que vivem nas localidades que ficam às margens dessas rodovias, mas só em época de "promessas", mas também, asfalto acaba onde acabam as aglomerações. Sem falar nas outras e outras estradas e ruas do Amapá. Vige Maria! Falta de vergonha na cara de quem continua elegendo os mesmos de sempre. Venda seu voto, venda. Troque por favores e cargos. Depois não venha reclamar! Coma poeira no verão e lama no "inverno"e seja feliz!


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Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide