Não foi por acaso que escolhi o nome ocasional para meu blog, rsrs. Sem dar notícias desde o dia 24 de janeiro, lembro agora minha volta para Caiena, na Guiana Francesa, pelo vôo da Air France, com uma duração entre 8 e 9 hs. Após a travessia do Oceano Atlântico cheguei em Caiena, indo imediatamente ao hotel, não sem antes telefonar para o marido e o filho para dar notícias. Na manhã seguinte, após checar o bilhete de volta junto a companhia aérea que me transportaria para Macapá, só precisei aguardar a chegada do táxi contratado para me levar ao aeroporto de Rochambeau. Após a travessia, dessa vez mais curta, da região fronteiriça com o Brasil, e do Rio Oiapoque, cheguei enfim às minhas bases depois de quase 3 meses de ausência.
Aqui, deparei com a realidade brasileira: carnaval, big boster, desculpe, big brother, violência urbana, mas também, o prazer de reencontrar meus familiares e amigos. À noite, direto para o jantar e baile de formatura de meu querido irmão Armando.
Na semana que se seguiu, fiz alguns contatos, realizei coisas pendentes, voltei a academia para retomar a malhação, continuei as caminhadas, etc. Na França, eu caminho com meu marido, bastante, mas toda coberta. Aqui é tudo light. Coloco uma bermuda, uma camiseta, o tênis e pronto. Suo pra caramba, só com isso. Rsrs. Temos uma mini academia em casa, mas não sou muito persistente. Prefiro ter mais gente ao redor.
Continuando meu relato, volto à semana de meu retorno ao Brasil. Recebi o meu sobrinho Adriano, (14 a)., para o fim de semana. Adriano desde os 10 anos de idade é meu companheiro de estrada e de caminhada. Ele sempre pega a estrada comigo dividindo o receio de ficarmos atolados na época do inverno ou de cairmos em um buraco de um metro de profundidade. Certa vez, ficamos em maus lençóis quando tivemos um problema com o bico de um pneu traseiro. Apesar de sabermos fazer a troca do pneu, a boca da chave estava cuspida e, só com a ajuda de 2 funcionários da empresa que faz o transporte de pinho e eucalipto é que conseguimos seguir caminho. Com a ajuda de um machado, eles apertaram a boca da chave e fizeram a troca para nós. Mas, confesso que, quando os vi tirar o machado da carroceria da caminhonete deles, pensei na série“Sexta-feira 13”. Humor negro, a beira da estrada isolada. Rsrsrs. Não posso dizer q minha vida não é povoada de emoções.
Após passar alguns dias no meu ninho brasileiro, peguei o ônibus dia 9 último rumo ao Rio Araguari. De carro pequeno, nessa época de chuvas, só depois de uma boa revisão (atenção: na sua ida e na sua volta), pois quem conhece nossas estradas sabe que nossos governantes não levam a sério o asfaltamento. Após a chegada ao meu destino, naveguei 1h e 20 min., chegando ao meu recanto bubalino, e, por que não dizer, às vezes povoado de ofídios, peçonhentos ou não, onde o silêncio, rei absoluto, só é cortado pelo barulho do motor de um barco que passa, ou pelos gritos e cantos dos animais, dos quais, o urro inconfundível e ritmado do singe hurleur, a nossa guariba, que você pode entender até 3 km de distância.
Vou ficando por aqui dessa vez. Mas, antes, pense nisso:
Não deixa jamais teu espírito inativo. "Um espírito dorminhoco é a oficina do demônio. E o nome do demônio é Alzheimer!”
Até breve.
Aqui, deparei com a realidade brasileira: carnaval, big boster, desculpe, big brother, violência urbana, mas também, o prazer de reencontrar meus familiares e amigos. À noite, direto para o jantar e baile de formatura de meu querido irmão Armando.
Na semana que se seguiu, fiz alguns contatos, realizei coisas pendentes, voltei a academia para retomar a malhação, continuei as caminhadas, etc. Na França, eu caminho com meu marido, bastante, mas toda coberta. Aqui é tudo light. Coloco uma bermuda, uma camiseta, o tênis e pronto. Suo pra caramba, só com isso. Rsrs. Temos uma mini academia em casa, mas não sou muito persistente. Prefiro ter mais gente ao redor.
Continuando meu relato, volto à semana de meu retorno ao Brasil. Recebi o meu sobrinho Adriano, (14 a)., para o fim de semana. Adriano desde os 10 anos de idade é meu companheiro de estrada e de caminhada. Ele sempre pega a estrada comigo dividindo o receio de ficarmos atolados na época do inverno ou de cairmos em um buraco de um metro de profundidade. Certa vez, ficamos em maus lençóis quando tivemos um problema com o bico de um pneu traseiro. Apesar de sabermos fazer a troca do pneu, a boca da chave estava cuspida e, só com a ajuda de 2 funcionários da empresa que faz o transporte de pinho e eucalipto é que conseguimos seguir caminho. Com a ajuda de um machado, eles apertaram a boca da chave e fizeram a troca para nós. Mas, confesso que, quando os vi tirar o machado da carroceria da caminhonete deles, pensei na série“Sexta-feira 13”. Humor negro, a beira da estrada isolada. Rsrsrs. Não posso dizer q minha vida não é povoada de emoções.
Após passar alguns dias no meu ninho brasileiro, peguei o ônibus dia 9 último rumo ao Rio Araguari. De carro pequeno, nessa época de chuvas, só depois de uma boa revisão (atenção: na sua ida e na sua volta), pois quem conhece nossas estradas sabe que nossos governantes não levam a sério o asfaltamento. Após a chegada ao meu destino, naveguei 1h e 20 min., chegando ao meu recanto bubalino, e, por que não dizer, às vezes povoado de ofídios, peçonhentos ou não, onde o silêncio, rei absoluto, só é cortado pelo barulho do motor de um barco que passa, ou pelos gritos e cantos dos animais, dos quais, o urro inconfundível e ritmado do singe hurleur, a nossa guariba, que você pode entender até 3 km de distância.
Vou ficando por aqui dessa vez. Mas, antes, pense nisso:
Não deixa jamais teu espírito inativo. "Um espírito dorminhoco é a oficina do demônio. E o nome do demônio é Alzheimer!”
Até breve.
Um comentário:
Gosto de ler sobre as experiências dos outros, principalmente porque relembro algums "roubadas" que já passei neste mundo.
espero as próximas pereipécias.
Um abraço,
David
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