Esse é apenas um trecho da estrada que leva ao paraíso da pororoca, no Amapá, Estado que investe no turismo carnavalesco mas, deixa em último plano suas estradas e outros serviços essenciais ao cidadão amapaense (e aos que vêm para cá
atraídos por uma propaganda enganosa). Cadê o respeito pelo meu direito de contribuinte de me locomover em segurança e confiar minha vida percorrendo essas estradas inseguras nas quais você é obrigado a escolher entre o pior trecho e o menos arriscado? Só mesmo se sujeitando ao horário dos ônibus que, de vez em quando quebram com a buraqueira.
E se a gente colocasse num caminhão com bancos de madeira em estradas como essas por esse Brasil afora, toda essa cambada de sacanas que assaltam os cofres públicos e deixássemos que o rabo deles sentisse o que o nosso sente ao
percorrer essas porcarias de estradas?
Em momentos assim, quando olho para o rosto angustiado dos motoristas, sinto o peso da responsabilidade estampado em suas feições e então vejo que eles e os veículos são tão vítimas quanto nós dessa curriola que não investe nas rodovias.
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