sexta-feira, 7 de março de 2008

Uma doce mulher

Minha mãe, com meu irmão mais velho no colo, Augusto. Que fofinho!
Mãe, encontrei a flor da mungubeira!
Linda e delicada como a flor da mungubeira, hoje, nossa mãe completaria 83 anos.
Não era poetisa, mas deixou escrito em cada um de seus filhos um poema de saudades;
Não era pintora, porém cada gesto seu poderia ser comparado a um quadro de Monet ou Renoir;
Seus gestos simples, ficavam impressos em seus amigos e em sua família como a imagem do Moisés esculpida por Michelângelo;
E seu canto nos fazia lembrar as águas do mar se atirando sobre a areia da praia nas noites silenciosas, nos acalmando.
Linda imagem de mulher: para todos, tinha sempre um sorriso calmo ao estender a mão prestativa e amiga.
Agora, mais do que nunca, Deus a tem a seu lado para sempre.

Andaoa Madeira Xerfan ou, Andaoa Cherfen de Souza, nossa mãe, nasceu em Belém, Pa. mas cresceu em Mosqueiro, também no Pará. Era filha de José Petrus Xerfan, libanês e Raimunda Madeira Xerfan (filha de pai português). Casou-se com Veridiano Souza, nosso pai, vindo morar no Amapá na década de 40, após a criação do Território Federal do Amapá. Todos os seus filhos nasceram aqui.

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Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide