A família, na Lorraine e no Norte, já deve estar desistindo de acessar esse blog para ver as fotos de nossa viagem. Desculpem o atraso mas, aqui no Amapá, o centro do globo terrestre, as coisas desandam, viram fantasmas, evaporam-se. O respeito pela coisa pública foi esquecido. Aqui, onde deveria convergir todo o progresso e a cultura do mundo, onde deveria ser fácil de se investir no desenvolvimento por ser um Estado jovem, é onde se abrigam os políticos mais inescrupulosos e pessoas coniventes que, mesmo morrendo por culpa ou omissão de agentes públicos, estão vendendo seus votos. Se a patifaria se instala no mais alto escalão do poder, como se pode exigir que o povo seja ordeiro? O resultado é o que vemos atualmente: pessoas incrédulas, poderes desacreditados! Então, como recuperar a confiança dessas pessoas? Seria através das boas ações voltadas para a população e exemplos, aliados à exigência e à aplicação da lei? Só vendo para crer. Quanto à nossa viagem entre o Município de Oiapoque e Macapá levaria o tempo normal, entre 10 e 11 horas de ônibus, se não fosse aquele famoso trecho sem asfalto de quase 200 km de estrada e algumas pontes quebradas. (Num post anterior de novembro mostro a situação de uma ponte queimada no Cassiporé às vésperas de minha viagem. Tivemos que sair do ônibus de madrugada com nossas bagagens e atravessar a ponte em fumaças para pegar outro ônibus que nos aguardava do outro lado). Dessa vez, dia 08 de janeiro ultimo, nosso atraso deveu-se à uma longa ponte quebrada no distrito do Carnot que impedia a passagem de carros grandes. Chegamos lá por volta das 15 hs. Só que não tinha ônibus nos aguardando do outro lado da ponte: tivemos que esperar mais de duas horas pela chegada do ônibus que tinha saído de Macapá, e estava atrasado também por causa da condição péssima da estrada. Só continuamos viagem depois das 17 hs por baixo de um chuvisco intermitente. No Carnot, fui informada que o distrito estava sem energia elétrica por mais de um mês! Hoje, acredito que já consertaram a ponte quebrada do Carnot. Quanto à ponte queimada do Cassipore, já construíram outra pois a reconheci quando passamos por ela. Mas não deixe de vir ao Amapá via Oiapoque por causa desses fatos. Todos os dias muitas pessoas fazem esse percurso sem incidentes graves. E passa-se por belas paisagens. Basta uma boa dose de paciência e, é claro, de espírito aventureiro. Só dou dois conselhos: não confie cegamente nos condutores de carros piratas pois eles correm muito, mesmo que você peça para não ultrapassarem 90/100km/hora, e, fique de olhos bem abertos na travessia do rio Oiapoque. O tráfico é intenso e nem sempre os pilotos das lanchas têm 100% de visibilidade. Proteja-se com a prudência.
A ponte sobre o rio Oiapoque do lado brasileiro.
O onibus tambem transporta a mandioca para fazer a farinha.
6 comentários:
A reação da familia:
Meu enteado
« Hello,
Oh la vache le semi dans la flotte… on le sort pas avec des cordes celui là..
Gros bisous à vous !!”
A reação da familia:
Minha sogra
"EH BIEN C EST UN VOYAGE A HAUTS RISQUES il faut dire a SYLVAIN qu il aille faire un tour par la lui qui c y connait en routes enfin les voyages forment la jeunesse les photos sont belles les couleurs surtout on voit qu il y a du soleil ici l hiver recommence BISOUS A TOUS ADELE
Trad.
Eh bem, essa eh uma viagem de grandes riscos. Precisa dizer a Sylvain que va dar uma volta por la, ele que eh especialista em estradas. Enfim, as viagens formam a juventude. As fotos sao belas, as cores. Principalmente, ve-se que ha sol. Aqui, o inverno recomeca. bjs em todos Adele
oi Veneide td bem?
moro no MS e vou concurso em Oiapoque? o que vc me aconselha?
Ola Alan, não entendi direito. Vc vem p o Oiapoque trabalhar ou fazer concurso? De qq forma, se vc vem de MS devera vir de avião até Macapa e pegar ônibus p chegar até o Oiapoque.Desejo-lhe uma boa viagem.
Oi!
É possível ir de carro de macapá para oiapoque? tem postos de gasolina no trecho?
Para anonimo: Vai-se de carro p o Oiapq e tem posto e de gasolina restaurantes (se podemos dizer assim). De onibus sai mais barato e eles enfrentam melhor os atoleiros do trecho sem asfalto q eh de quase 200 km! Tem 2 ou 3 empresas q viajam no trecho todos os dias. Nao pegue 4x4 pirata pois eles correm como loucos e, na maioria das vezes, os motoristas estao esgotados.
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