Mais um pouco daqui.

Vivemos no Norte da França. Uma região cheia de florestas, campos, eclusas, canais e lagoas. Entre jardins, plantações de milho, batatas, ervilhas, beterrabas, etc. Entre agricultores motorizados, criadores de gado, usinas de açúcar de beterraba, cervejarias, fábricas de queijo e outros. O Norte da França ja foi muito próspero na indústria têxtil e ainda e' na industria alimentícia. Atualmente, como no mundo inteiro, o comércio está invadido por produtos fabricados na Asia e na Africa. Destacam-se em primeiro lugar aqueles fabricados e confeccionados pelos chineses. Mesmo as grandes e célebres marcas de confecção, de calçados, eletrodomésticos, perfumes e cosméticos (as embalagens) não escaparam à busca da mão de obra barata. Isso é uma das grandes causas de desemprego, principalmente aqui na Europa.

Mas, a região aqui é linda e bem cuidada, com atenção especial à educação da criança, à saúde do cidadão (talvez o melhor sistema de saúde do mundo).

A caça e a pesca são protegidas por leis rigorosas. Para caçar e pescar a pessoa tem que ter carteirinha expedida pelo órgão responsável para temporada bem definida e restrita. Não pode matar qualquer animal, não. (Caminhamos muito por aqui e sempre encontramos coelhos, esquilos e veados comendo nos campos). A desobediência à lei é punida com pena severa. Não tem essa de apadrinhamento, irmão de fulano, filho de sicrano, ou « você sabe com quem está falando?» típico da mentalidade de muita gente aí no nosso querido Brasil que pensa que pode mandar em tudo, inclusive na consciência e na dignidade das pessoas. Mas vamos ver a foto da Gazeta da Sensée.

Na lagoa do lado direito da foto, abrigo de pescadores. A esquerda abaixo, orientação às crianças dentro da sala de controle de uma grande eclusa. Integração entre escola x comunidade.