Publicado no Diariodoamapa.com.br de 07.01.014
Éramos tão magrinhos... Depois que casamos, relaxamos. O tempo em que ficamos em casa comemos, e, quando fazemos algum churrasco com os amigos sai tanta gula e cerveja que acabamos engordando. E adoramos aquela gordurinha da picanha, nham, nham. Sem falar nos restaurantes a quilo. Enchemos nossos pratos com todas aquelas delícias que, para um enxergar o outro que está sentado em frente é preciso olhar pelo lado do prato! Comemos tanto que até exageramos. Depois, voltamos para a cama, ligamos a tv e dormimos até o dia seguinte. Outra semana de trabalho no computador. Não tem como a barriga descer. Não podemos dizer que éramos elegantes quando éramos magrinhos. Tem muito gordinho elegante e feliz, como é o nosso caso. E dividindo os melhores prazeres da mesa. Não temos mais tempo para caminhar pela orla ou nas praças. Ficamos com medo de tanto assalto. Não temos tempo e nem coragem para nos aventurar em um passeio de bicicleta pela cidade. O trânsito ficou muito violento. Até para irmos ao comércio da esquina comprar um refri, vamos de carro. Além de ser mais rápido, ligamos o ar condicionado e vamos numa boa ouvindo nossas músicas preferidas longe daqueles vizinhos chatos que não gostam de barulho. Aí colocamos o som pra todo mundo escutar.... Numa boa. Esse pessoal que se arrisca a sair de bicicleta por aí ou é cego e surdo, ou não tem amor à vida. As poucas ciclovias que fizeram não oferecem segurança. Mas, para que nos preocuparmos com isso se é tão bom e seguro ficarmos quietinhos em casa na frente da televisão assistindo novela, vendo o programa do Huck, do Silvio, etc, ou, curtindo um game com a criançada? Vamos mandar buscar uma pizza e assistir a um super filme que, assim, estaremos mais tranqüilos e contribuindo para a obesidade e um futuro problema cardíaco. Você acha? Que nada, isto não vai acontecer conosco. Sabe como é: dizem que o Amapá está entre os Estados com maior índice de obesos do país. Será? Mas, olhe eu aqui na frente do espelho: não estou tão gordinho assim... Esse povo que vive malhando, caminhando, nadando deveria se mancar e comer mais. Um bando de magrelas! Mas, magreza também não é sinônimo de saúde. Então, deixa eu me conformar com minhas gordurinhas. Ohohohohoh....Aiiiii, estou com uma dor aqui no braço esquerdo. Uuuui, que dor de cabeça. Chame o médico, chame o médico, ou me leve pra UNIMED, pois estou começando a acreditar que essa história de sedentarismo e gordura vai acabar se virando contra mim. Amor..., amor..., não me deixe morrer.... Ainda tem aquele aniversário na casa do Douglas. Quero estar pronto praquele churrasco. Kkkkk. Se eu escapar desta, juro que vou começar a me mexer mais. (Personagens fictícios).
Éramos tão magrinhos... Depois que casamos, relaxamos. O tempo em que ficamos em casa comemos, e, quando fazemos algum churrasco com os amigos sai tanta gula e cerveja que acabamos engordando. E adoramos aquela gordurinha da picanha, nham, nham. Sem falar nos restaurantes a quilo. Enchemos nossos pratos com todas aquelas delícias que, para um enxergar o outro que está sentado em frente é preciso olhar pelo lado do prato! Comemos tanto que até exageramos. Depois, voltamos para a cama, ligamos a tv e dormimos até o dia seguinte. Outra semana de trabalho no computador. Não tem como a barriga descer. Não podemos dizer que éramos elegantes quando éramos magrinhos. Tem muito gordinho elegante e feliz, como é o nosso caso. E dividindo os melhores prazeres da mesa. Não temos mais tempo para caminhar pela orla ou nas praças. Ficamos com medo de tanto assalto. Não temos tempo e nem coragem para nos aventurar em um passeio de bicicleta pela cidade. O trânsito ficou muito violento. Até para irmos ao comércio da esquina comprar um refri, vamos de carro. Além de ser mais rápido, ligamos o ar condicionado e vamos numa boa ouvindo nossas músicas preferidas longe daqueles vizinhos chatos que não gostam de barulho. Aí colocamos o som pra todo mundo escutar.... Numa boa. Esse pessoal que se arrisca a sair de bicicleta por aí ou é cego e surdo, ou não tem amor à vida. As poucas ciclovias que fizeram não oferecem segurança. Mas, para que nos preocuparmos com isso se é tão bom e seguro ficarmos quietinhos em casa na frente da televisão assistindo novela, vendo o programa do Huck, do Silvio, etc, ou, curtindo um game com a criançada? Vamos mandar buscar uma pizza e assistir a um super filme que, assim, estaremos mais tranqüilos e contribuindo para a obesidade e um futuro problema cardíaco. Você acha? Que nada, isto não vai acontecer conosco. Sabe como é: dizem que o Amapá está entre os Estados com maior índice de obesos do país. Será? Mas, olhe eu aqui na frente do espelho: não estou tão gordinho assim... Esse povo que vive malhando, caminhando, nadando deveria se mancar e comer mais. Um bando de magrelas! Mas, magreza também não é sinônimo de saúde. Então, deixa eu me conformar com minhas gordurinhas. Ohohohohoh....Aiiiii, estou com uma dor aqui no braço esquerdo. Uuuui, que dor de cabeça. Chame o médico, chame o médico, ou me leve pra UNIMED, pois estou começando a acreditar que essa história de sedentarismo e gordura vai acabar se virando contra mim. Amor..., amor..., não me deixe morrer.... Ainda tem aquele aniversário na casa do Douglas. Quero estar pronto praquele churrasco. Kkkkk. Se eu escapar desta, juro que vou começar a me mexer mais. (Personagens fictícios).
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