domingo, 25 de fevereiro de 2007

Auto charada

Fingindo estar limpando o mato seco. jul.03


Em um local na mata amazonica, no Amapa. dez. 02


Paris, sobre a Pont Neuf. jul. 02

Sou como um rio que corre calmo no seu leito,
Águas de marés a tal ritmo sujeito.
O que existe no mais profundo m’eu?
Obscuro.

Sou como um rio de águas límpidas e cristalinas
Do qual sou a única navegadora. As meninas?
Irmãs e irmãos cada um no seu curso.
E discurso.

Sou rio, sou vaso, sou flores, sou amores,
Veia de fada, gosto de feiticeira, dissabores,
Encantada, desencantada, desprezada, amada,
Rejuvenescida, crescida, e como...solicitada!

Não sou só. Não estou só. Estão muitas em mim.
Pareço fraca? Ledo engano. Que tentação! Eu!
Acontece, porque quero. Porque corro. Porque pego.
Agarro como a última tábua de salvação. É meu!

De minha autoria
Veneide, 25.02.07




3 comentários:

Eduardo Souza disse...

Tia Veneide, para incluir imagens acesse a aba Modelo e a opção adicionar um elemento de página, em seguida no item Imagem click Adicionar ao Blog, daí é só procurar as imagens que deseja postar e salvar as alterações. Abraços.

@David_Nobrega disse...

Gostei dona Veneide...Mesmo...Vou divulgar a alguns amigos poetas.

Um abraço.

ANGinUSA disse...

Delícia de ler sua poesia...
Está mais que convidada para um cafézinho no meu blog.

Abraço
Adriana

Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide