Fui ao rio,
Que desafio!
Peito tufado,
Rabo empinado,
Encara-me o empregado.
Pede aumento.
Não agüento
Tanto tormento!
Olho ao redor
Mato crescendo.
O barco faz dó!
Lona apodrecendo
Uma sujeira só!
A pele mais preta,
Brincou os bois do vizinho!
E a barragem na espreita...
A pistola da vacina na gaveta,
Tudo sujinho.
Me aporrinho!
Morcego farreia no forro.
Goteira de um ano não reparou,
Mas a arrogância ele aumentou.
A cerca, enfim, concertou.
Quer aumento? Vai aumentar sim,
Mas a hostes daquela q.p.
Chamo outro e titularizo assim:
Tome conta. O lugar é seu, meu rapaz.
Volto em paz.
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