Puxa! Vai fazer um mês que eu estava ausente. O tempo voa e a vida acompanha. Longe das minhas bases desde o dia 8 voltei à terrinha, depois de passar com meu marido umas férias maravilhosas na nossa toca no mato atravessando de canoa lagos infestados de jacarés e sucuris (essas últimas estavam exterminando os patos da mulher do caseiro). Sem contar que nossos passeios na floresta nos fazem passar por lugares preferidos de jararacas e surucucus. Só que, tenho motivos para acreditar que certas pessoas são mais perigosas do que os animais que agem por instinto. Já vou dizer porquê.
No dia seguinte ao da nossa chegada, depois de ter levado meu marido ao aeroporto, meu carro foi vítima de um curto que provocou um incêndio no painel, quase na minha cara. É isso mesmo. Cara. Porque não foi bonito não o meu susto e o susto que dei nas pessoas que me acudiram. Graças aos professores que estavam de saída da sede do sindicato na Av. Raimundo Álvares da Costa, na tarde da quarta-feira, dia 25, onde parei meu carro assustada, o início do incêndio não deixou maiores prejuízos. Não tenho como agradecer ao prof. Marcelo e aos demais professores que me acudiram e confortaram naquela hora. Um beijão no coração de vocês.
Pessoas como essas me fazem acreditar ainda na solidariedade humana.
Só não posso dizer o mesmo do mecânico safado e enrolão para quem levei meu carro para os reparos necessários, na quinta-feira. Pasmem, o cara arranjou tanta gente para me vender peças dizendo que eu precisaria trocar essa e aquela peça que eu fiquei desconfiada. Segundo ele, eu deveria trocar o alternador do carro e o motor de partida. Só que o fogo não havia passado do painel, sob o volante do carro. Não atingiu sequer o lado direito do mesmo. Muito menos a parte que fica dentro do capot. Ele tentou me convencer que as referidas peças estavam queimadas. Hoje de manhã cedo, ele fez um teste fuleiro na minha frente. Não me convenceu. Então peguei o alternador e o motor de partida e saí de lá. No caminho, passei na casa do meu irmão para que fosse comigo testá-los em outra oficina. Adivinhem: estava tudo em perfeita ordem. De volta à oficina do enrolão, acionamos o guincho do meu irmão. Fui logo dizendo que não precisava trocar nada porque as peças estavam boas e que eu ia tirar meu carro da oficina dele. Assim, encurtando conversa, sem discussão levamos o carro para uma oficina mais séria. Nem conto o estresse pelo qual passei desde a quarta-feira. Agora estou em paz. Já pude repousar um pouco. Só para vocês terem uma idéia, as referências que eu havia recebido do mecânico enrolão foram as melhores possíveis. Mas ele tentou enrolar a pessoa errada, pois sou mais desconfiada do que gato em quintal onde tem cão valente. Viram? Gente desse tipo é pior do que cobra peçonhenta. En garde! Como dizem os 3 Mosqueteiros (que na verdade eram 4).
Um comentário:
Esse mundo está cheio de "Eu garanto que", "Pode deixar comigo", "Com certeza é..".
Isso me irrita.
Um abraço!
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