Estou só.
Só como o número ímpar.
Só como uma mesa de uma perna só.
Estou vazia.
Vazia como aquela garrafa
Em cima da mesa de uma perna só.
Estou leve.
Leve como aquela folha de caderno
Em cima da mesa de uma perna só.
Soprou um vento forte.
Ah! A garrafa vazia acabou de cair...
A folha solta acabou de voar.
A mesa de uma perna só acabou de balançar.
Ninguém mais a quer escorar.
Ahahahahahahahahahahahaha!
Veneide, 18.05.07
2 comentários:
Que poema!
Dói lê-lo, dói sentir a amargura desses versos desamparados.
É assim a verdadeira poesia, feita de sangue e o sal das lágrimas.
beijos
Que lindo a sua poesia!!foi vc mesmo que fez, nao copiou de um livro de Mario Quintana??rsrsr...brincadeira sei que es capaz.Parabens!
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