Tenho um monte de fotos para postar, com alguns comentários. Mas como preciso reduzir para o blog demora um pouco. E, agora, vou ter que dar uma saidinha.
Ontem à noite, voltando da cidade de Arras, a alguns kms de casa, eu vinha dirigindo com o marido ao lado e ele perdia a paciência toda hora (imagine o estresse)! Ao passarmos por um cruzamento de várias vias demos de cara com uma blitz. O policial me fez parar, e, pensando que ele fosse pedir minha carteira, fui logo pegando a bolsa. Mas não: ele me apresentou aquele aparelho de medir a quantidade de álcool ingerida, o etilômetro (será que tenho cara de pinguça?)
O papo foi o seguinte:
-Bonjour madame, blablabla...(sem acento mesmo porque blablabla em francês não tem acento).
-Bonjour monsieur, oui, d'accord (eu só tinha é que estar de acordo mesmo pois aqui, vc não pode se negar a esse controle).
Olhei o aparelho que estava limpo e soprei timidamente.
-Ah madame, il faut souffler plus fort (A senhora tem que soprar mais forte). O meu marido nessa hora esqueceu o estresse e começava a conter o riso.
E eu, toda desconfiada: ihihih, d'accord monsieur.
Depois que soprei, o policial olhando o aparelho me disse: "Zero".
Quase eu falei: Eu ja sabia. Mas me contive.
Assim que voltamos a circular, o marido caiu na gargalhada. Foi a primeira vez que me pararam e foi logo para isso! Ainda bem que eu só havia tomado uma laranjada. O marido é que havia tomado a cerveja. Mas so uma, rsrs. Geralmente, ele dirige o carro.
Paris tem as Vélibs. Amiens tem as Vélams estacionadas bem em frente ao Museu de Belas Artes e da Biblioteca Pública.
Depois de uma reformazinha coletiva no jardim e no quintal da casa.
2 comentários:
Que fim de mundo que você está, cara Veneide?. Se eu fosse o bom policial,compadecido do seu zero no bafometro teria lhe oferecido uma generosa taça de vinho. Talvez por isso Tio Aderbal não seria um bom policial na França, mas na Russia de Yeltsin.....
Gostei, tio, ahahah.
Obrigada pela visita e pelo comentario; Apareça sempre.
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