Pedacinhos do passado,
pedacinhos do presente.
Pedacinhos que não voltam mais.
Pedacinhos de Macapá...
Não é saudade de um tempo
Nem saudade do que passou
E não é saudade das pedras.
Não, não é saudade material,
é muito mais do que isso
é de algo muito irreal.
É saudade das pessoas que me deram a vida
e encheram minha infância de inocência.
São pedacinhos que pesam.
Impalpáveis se tornaram
De tão distantes que ficaram
E, como a maioria de meus versos
Nascem das lágrimas…
Apenas o coração grita de dor apertadinho :
S a u d a d e s e t e r n a s ...
.
6 comentários:
Ve,que lindo esse poema.
Bjs!
Veneide, parabéns por esta verdadeira declaração de amor ao seu pedaço de chão, aos seus pais e a um tempo de sua vida. Bjs!!
Veneide, essa saudade meio diferente, que a gente sente, acho que nasce de um tempo já vivido, experimentado e compartilhado... Não com ele ou ela, não com quem ou alguém, mas, com nós mesmos e com cada um daqueles e daquelas que ao passar por nossas vidas deixaram um pouquinho deles e delas em nós.
Um ótimo fim de semana para você!
Essa palavra que aperta nosso coração...sei bem o que é isso.Bom domingo.
Bjks
Sumie, Zany, Ernani e Roseane, pedaços de irreal, de impalpavel, pedaços de lembranças que ficaram de relações cheias de amor e dedicação. E Macapa, representa tudo isso realmente. bjos carinhosos!
Saudade dói demais. Mas tambem é fonte de inspiração.
Bjs querida
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