Publicado no Diariodoamapa.com.br dia 14.01.2014
Trata-se aqui de uma sugestão de
campanha educativa para os órgãos competentes. Os pessimistas dirão que é um
sonho. Não importa. Tal campanha, teria como objetivo lembrar aos pais (entre
os quais me incluo) o seu papel de orientadores dos filhos e, até mesmo, de
controladores, alertando sobre os problemas causados pela liberalidade e, atentando
para o fato de que: dar liberdade não é o mesmo que ser liberal. Liberdade é o poder de agir, no seio de
uma sociedade organizada, segundo a própria determinação, dentro dos limites impostos por normas definidas. Liberal é aquele que tem idéias ou
opiniões avançadas, amplas, tolerantes, livres (Dic. Aurélio). Imprescindível ter
cuidado em não cometer exageros na investidura dos adjetivos tolerantes e livres, na educação dos filhos.
Não existe um manual que ensine como
criar bem os filhos. Então, que tal relembrar aquelas velhas frases e regras
ensinadas na infância e na adolescência de gerações passadas: “Diz-me com quem
andas e dir-te-ei quem és; Achou, não é teu, e se achou no quintal do vizinho,
pertence ao vizinho; Filho deve dormir em casa e não na casa de colega; Hora
certa para chegar em casa; Direção, só depois dos 18 anos, (não apenas por
imposição da lei mas, também, porque nesta idade pressupõem-se que o jovem
esteja preparado emocional e fisicamente para dirigir um veículo automotor e
assumir responsabilidades).” Aos especialistas compete desenvolver o tema.
Parece que alguns pais têm medo
de ser arcaicos. O papel dos pais não deve ser confundido. Filho não está em
condições de exigir bens materiais dos pais e nem de impor situações. Os pais têm
que saber dosar, orientar, ser firmes. Quando necessário, saber impor. Respeito
e educação nunca serão cafonas. Não se deve confundir liberdade com
libertinagem (desregramento, licenciosidade) e falta de controle.
A televisão é o canal de
comunicação que entra em todos os lares. Do mais abastado ao menos desprovido. Serve
de companheira e de ama-seca em muitos casos. Transporta o telespectador para
um mundo inimaginável de sonhos e fantasias. E é nefasta quando incontrolada.
Pode e deve ser usada para educar os pais.
O brasileiro, em geral, lê pouco.
Mas todos assistem novela. Nossa sociedade está apodrecendo, e os motivos
principais são a falta de educação, a corrupção e o individualismo. Sem falar
na isenção total de alguns pais na educação dos filhos. Muitos pais acham que é
obrigação da Escola. Mas não é. Cada um cumpre um papel definido na formação de
um Ser. O mau comportamento e a falta de respeito de certos jovens têm causado
graves conseqüências às famílias amapaenses. Precisa-se consertar muita coisa. Aos
homens e mulheres de boa vontade, mãos à obra...
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