Muitos mouros,
judeus e cristãos protestantes e quem não aceitava os dogmas de uma igreja intolerante
e fanática encontraram a morte no Castelo de San Jorge, em Sevilha, na Espanha.
Isabel e Fernando, reis da Espanha, são venerados nesse país por haverem
unificado o reino ibérico mas, para isso, não hesitaram em perseguir e matar
(fato que não se estranha na história das conquistas de território). E
denominaram-se “Reis Católicos”... (há de se esperar piedade de quem se
denomina assim e não o contrário).
O principal
fundamento da Inquisição dos Reis Católicos era exterminar toda pessoa tida
como herege, que professava um credo diferente ou que pensasse diferente do
regime imposto para não prejudicar a unidade do reino.
Mais
recentemente, o fascismo, o nazismo, destruíram famílias e praticaram
genocídios contra os que chamavam de dissidentes do regime (para resumir). E
não imagine que o movimento difundido por Lutero foi isento disso tudo. Precisa-se
ler mais sobre a doutrina desse senhor e pararmos de santificar os líderes.
Como nos dias
atuais, a maioria dos líderes nunca teve interesse no esclarecimento do povo.
Dominar, de uma forma ou de outra, evita o embate. Ter uma “platéia” que pensa
diferente pode ser um risco para quem está em situação de poder. Alguém
estranha isto, após os anos de ditadura que vivemos no Brasil?
Por outro lado, a
ignorância, o medo, a conveniência e o comodismo das pessoas dão margem para a
prática da injustiça, da impunidade e propicia o domínio.
Atualmente, com
a Internet, é impossível permanecermos alheios aos acontecimentos. E, se lermos
mais um pouco, veremos que será mais difícil sermos enganados. A não ser que o
que estiver em vista for o benefício pessoal, uma troca de um voto por um cargo
ou por qualquer outro bem. Se é isto o que interessa, o resultado é o que
vivemos atualmente em nosso país: corrupção, insegurança e descrédito nas
instituições.
Você já percebeu
quantos políticos que nem apareciam na igreja para rezar, quando querem se
eleger começam a comportar-se como santos e até mudam de religião? Não acredite
nessas falsas mudanças.
Observe os
comportamentos e reative a sua memória. Seja um daqueles que não se deixam
manipular ou enganar todo o tempo. Não acredite em promessas e em líderes que
emprestam o púlpito de suas igrejas para o discurso político partidário. Ou
esse lugar deixou de ser considerado sagrado e reservado à pregação do
evangelho? Não se misturam o joio e o
trigo, especialmente naquelas casas chamadas de Casa de Deus.
Se o seu líder
religioso pedir voto para alguém, lembre-se que Jesus não negociou com os
mercadores do templo. Ao contrário, expulsou-os do templo.
Seu líder
religioso (ou o filho ou a mulher dele) “ganhou” algum cargo público depois que
usou você para eleger alguém? Pois saiba que ele é um daqueles mercadores do
templo. Não aceite isso. Vote nas próximas eleições com a sua consciência. E
pare de trocar o seu voto por benefícios pessoais. Não esqueça o exemplo que
tivemos recentemente na liderança de nosso estado e os maus frutos que ainda
estão sendo colhidos.
Certa vez, tive
dificuldade mas consegui mudar a visão de uma agricultora sobre a sua maneira
de escolher um candidato. Ela dizia: não voto no fulano porque ele não vai me
dar nada. O que reflete o pensamento da maioria, na realidade. Depois, com o
esclarecimento que lhe fiz, felizmente ela compreendeu a importância do voto.
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