sábado, 3 de março de 2007

O caseiro folgado

Fui ao rio,
Que desafio!
Peito tufado,
Rabo empinado,
Encara-me o empregado.

Pede aumento.
Não agüento
Tanto tormento!

Olho ao redor
Mato crescendo.
O barco faz dó!
Lona apodrecendo
Uma sujeira só!

A pele mais preta,
Brincou os bois do vizinho!
E a barragem na espreita...
A pistola da vacina na gaveta,
Tudo sujinho.
Me aporrinho!

Morcego farreia no forro.
Goteira de um ano não reparou,
Mas a arrogância ele aumentou.
A cerca, enfim, concertou.

Quer aumento? Vai aumentar sim,
Mas a hostes daquela q.p.
Chamo outro e titularizo assim:
Tome conta. O lugar é seu, meu rapaz.
Volto em paz.

Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide