Pedacinhos do passado,
pedacinhos do presente.
Pedacinhos que não voltam mais.
Pedacinhos de Macapá...
Não é saudade de um tempo
Nem saudade do que passou
E não é saudade das pedras.
Não, não é saudade material,
é muito mais do que isso
é de algo muito irreal.
É saudade das pessoas que me deram a vida
e encheram minha infância de inocência.
São pedacinhos que pesam.
Impalpáveis se tornaram
De tão distantes que ficaram
E, como a maioria de meus versos
Nascem das lágrimas…
Apenas o coração grita de dor apertadinho :
S a u d a d e s e t e r n a s ...
.