sábado, 19 de julho de 2008

Dorme em paz Dercy!

Imagem do IG



Oh Dercy, acabei de saber pelo IG que tu passaste para a outra vida! Como é que tu vais aprontar uma dessas com a gente, pô ! Agora a gente só vai te ver em reprises, droga ! Tu já estavas bem enrugadinha mas, caramba, tu ainda tinhas coragem de mostrar os seios e de falar na cara dessa corja o que tu pensavas deles ! Teus fãs estão tristes, mas só podem te desejar que durmas em paz, e dizer « Muito obrigado, Dercy ! »






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sexta-feira, 18 de julho de 2008

De férias, mas onde houver Internet la estarei!

Esse post é rapidinho. So para agradecer as visitas e comentarios de vocês e dizer até breve porque estou fazendo as malas no sentido França/Brasil! Separando roupas de frio para deixar. Quem disse que aqui eu coloco roupa sem manga e levezinha? Impossivel! Sinto um frio do cacete! Mas não parem as visitas e os comentarios! Vou estar antenada, mesmo que seja devagar.
Na mala, levo roupas leves que comprei aqui (e que não ouso vestir por causa do clima instavel), além dos presentinhos. Ah, não reparem na falta de acento (o Crtl+Alt não aceita o apostrofo como acento agudo fora do Word. Além do mais, tô com pressa e ainda vou dar uma saidinha para comprar mais presente. Pô! Tem gente que pede perfume, mas aqui tudo esta tão caro!
Mas são amigos, e tem umas coisinhas baratas por aqui. Sem falar que não posso exceder a quantidade permitida.
Provavelmente, ficarei sem postar grande coisa em agosto pois vou pro mato e la não tenho Internet. Então, férias totais. (Quem disse? Vamos dar inicio à construção da casa do caseiro mas tudo light, sem muito estresse, espero). Mas tem a bronca da cerca do vizinho que esta me tirando a paz e vou também verificar isso.
Hum, o post ia ser curtinho, mas ja esta virando um jornal. Vou dizendo bye, bye por aqui e até breve, queridos amigos.


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terça-feira, 15 de julho de 2008

Memorial da Shoah

Desculpe se esse post choca ou causa tristeza. Não é essa a intenção. Esse tipo de coisa sempre entristece. Mas precisamos conhecer, pois, além dos muros encantados ou desencantados das pessoas, entre as quais me incluo, existe uma vida real na qual não tem mais cabimento ignorar o sofrimento de vitimas de todo e qualquer tipo de preconceito ou perseguição ou escravidão, seja onde for nesse planeta chamado Terra.

Um exemplo da lista. O ano é o da deportação.

Estive com meu marido semana passada em Paris para tratar de assuntos pessoais na Embaixada do Brasil. Depois de tudo resolvido, fomos ao Museu da Marinha no Trocadéro e, finalmente, no Memorial da Shoah, Centro de Documentação Judia(Judeu) Contemporâneo/CDJC (17, rue Geoffroy l’Asnier 75004 Paris, Marais). Meu desejo de conhecer esse local despertou quando li o Diário de Hélène Berr. E eu não poderia perder a oportunidade de conhecer o original manuscrito de seu diário e conhecer algo mais sobre essa jovem de futuro tão promissor, que a bestialidade do regime nazista e os colaboradores do pais segregaram num campo de concentração. Primeiro, debrucei-me sobre a vitrine onde está exposto seu manuscrito, confesso que contive a emoção para não chorar. Depois, percebendo um banco à frente da vitrine, sentei-me e fiquei alguns minutos folheando sua biografia. Acariciei seu rosto através da foto... Mas são tantos os documentos, as lembranças e testemunhos de pessoas que perderam a vida vítimas dessa ideologia que tive que me levantar para continuar meu percurso. Vídeos mostram o depoimento de pessoas, hoje com mais de 70 anos que tiveram a sorte de sair com vida dos campos, como é o exemplo de Simone Veil, antiga ministra de Chirac. Sua mãe não resistiu e faleceu assim como milhões de pessoas. Uma outra senhora mostrou no seu braço o n° que os nazistas gravavam nas pessoas. Eram ferradas como se ferra gado com números ! Uma tristeza. O que eles contam e o que as fotos mostram é estarrecedor. As latrinas eram a céu aberto em uma espécie de tronco cheio de buracos, um ao lado do outro, onde as pessoas faziam suas necessidades em comum. Mulheres, homens, jovens, crianças… Um dos objetivos disso tudo era rebaixar as pessoas a zero, reduzí-las a nada, abater sua moral. Recebiam uma ração de comida à noite! Em muitos campos não havia água. As pessoas morriam de tifo, de fome, de frio, quando não eram embarcadas nas câmaras de gaz ! E os soldados atiravam por qualquer coisa. Eram uns sanguinários! Existe uma maquina agricola de madeira no memorial que comprova que trituravam seus ossos depois que as matavam.
Apesar de muitos fatos já haverem chegado ao conhecimento das pessoas e de já haver lido bastante sobre o assunto, sempre tem alguma coisa que ainda está por ser contada.
No pátio do memorial estão gravados em muros os nomes das vítimas, mas também, em outro muro lê-se uma grande lista dos chamados Justos, que foram pessoas de varias nacionalidades (lembra do filme "A Lista de Schindler") que ajudaram muitos judeus salvando-os da deportação e, em conseqüência, da morte.
Que esses fatos jamais se repitam, que as pessoas se amem realmente umas às outras e respeitem a vida. Seja onde for: na Europa, na África, na Ásia, nas Américas…onde houver gente, onde houver vida. Que todos vivam em paz!


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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Natureza revoltada

Meus agradecimentos ao Senhor do Vale por permitir que seu desenho ilustra esse post.

Desenho: Sr. do Vale

Nesse mar de brumas onde tenta forçar a passagem
uma réstea de sol
O vento atravessa a pele atingindo a carne mais frio
que o sopro da morte
As vagas do mar enfurecidas batem contra os rochedos desesperadas deixando claro
que a natureza se revolta
De repente, um forte trovão, relâmpagos…
as pessoas correm sem rumo certo.
A mulher pega a criança pela mão procurando
um abrigo desesperada
Aquilo que antes parecia algumas vagas enfurecidas
agora se transforma numa grande onda
O medo no rosto das pessoas deixa ver
que o fenômeno é desconhecido,
o pânico se instala entre os pescadores acostumados
com o humor das marés.
Não deu tempo, não deu tempo… desespero!
Fomos todos tragados…



Veneide, 11.07.08.

domingo, 6 de julho de 2008

Chama que queima

Ah, a paixão!
Chama que queima, que enlouquece!
Depois de consumida, esvanece!
Melhor que seja assim?

Já o amor,
Sem pedir, nem limitar.
Cresce, cresce…
Fins não estabelece.

Mesmo se só lhe resta amar e…chorar.


Veneide, 06.06.08

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Recordações do baú: meus 15 anos. Muito obrigada, Alcinéa!

O post da Alcinéa abriu o baú das minhas lembranças (Retrato em preto e branco, 04.07.08). Por isso, abri o baú para recordar e compartilhar com vocês mais alguns momentos de minhas vidas. No plural mesmo pois, cada vida aqui presente foi marcante na feitura do meu carater e do meu humor. Pessoas corretas, decididas, amigas...
As fotos são dos meus 15 anos na praia da Fazendinha (abril\1967): (Ah, se não fossem as fotos! Como lembrar de momentos tão detalhados embalados na rede do tempo!)

No caminho, foto no Marco Zero do Equador. Da esquerda para a direita: Minha mãe D. Andaoa, Prof. Creuza, D. Alencarina, Prof. Carmelita do Carmo.


A turma que foi em cima do caminhão do papai para o pique-nique. Eu, à esq., de Maria Chiquinha (nossa, como eu era atentada!). A minha frente, a Terezinha, que também vive na França hoje. Ao meu lado, sentada, a Beth da D. Alencarina, falecida ha muitos anos, mãe da Elaine da marmoraria da Pe Julio. Na extrema direita, a Vita (que trabalhou no Banco do Brasil), ao lado da Cléa e atrás da minha irmã Vanda.

Nós e nossos modelitos, na praia. Estou de braços dados com a Nazaré da prof. Carmelita e a Alba. A Alba, era uma colega que morava ao lado do Ginasio Bartoloméa (não tinha nem alfalto nessa época. Como hoje, muita gente ainda comia poeira em Macapa).




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O feitiço virou contra o feiticeiro!

Acabei de receber da prima Bia e achei o momento pertinente:

"Voto!!!!
Um senador está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre. A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.
-"Bem-vindo ao Paraíso!"; diz São Pedro
-"Antes que você entre, há um probleminha. Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você.
-"Não vejo problema, é só me deixar entrar", diz o antigo senador.
-"Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte: Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.
-"Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o senador.
-"Desculpe, mas temos as nossas regras. "
Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe. Ao fundo, o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes em traje social.
Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo. Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.
Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas. Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora. Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe. Ele sobe, sobe, sobe e a porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele. Agora é a vez de visitar o Paraíso. Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando. Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.
-" E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa eterna." Ele pensa um minuto e responde: -"Olha, eu nunca pensei .. O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno."
Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo. Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos. O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do senador.
-" Não estou entendendo", - gagueja o senador - "Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!"
O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:
-"Ontem estávamos em campanha. Agora, já conseguimos o seu voto..."

Essa MERECE! E tem que ser repassada!!!!!!!!!!!!!! VAMOS FAZER ESSA MENSAGEM CHEGAR AO CONGRESSO NACIONAL..... Charles Corrêa"

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Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide