quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cartão postal de Macapá em frente ao Rio Amazonas?




O que é para ser elogiado deve ser elogiado: a equipe da Prefeitura de Macapá tem feito um trabalho de limpeza digno de elogios. Mas, pelo menos, alguém dessa equipe precisa dar atenção à praça em frente ao Trapiche Eliezer Levy às 6 horas da manhã e esperar um pouco para assistir à chegada de certos personagens alados, assíduos frequentadores das lixeiras. Eles se reúnem todos os dias nos restos que os vendedores ambulantes de comidas e bebidas e mais não sei o que deixam nos frágeis sacos no chão e, pasmem: em cima do rebaixamento da calçada reservada por lei aos deficientes. Isso mesmo, em local duplamente protegido e que era para ser o mais limpo do mundo: a orla do mais famoso e cobiçado rio do mundo, o Rio Amazonas. Sem falar que deveríamos cuidar com carinho pois somos a única capital construída às suas margens. Ribeirinhos que somos todos, se não for adotada uma medida urgente para coibir a continuação dessa lixeira a céu aberto em frente à cidade, estaremos ganhando o “troféu da sujeira” numa época em que se realiza um Congresso Internacional de Direito Ambiental aqui nessas mesmas margens. E esse lixo acaba indo, inevitavelmente, para o Rio Amazonas. Lixo que o vento, os urubus e os porcos vão se encarregar de transferir para essas águas tão cobiçadas por todos e tão desprezadas pelo seu próprio povo. Como macapaenses e como cidadãos que primam pela limpeza não devemos aceitar isso.

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Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide