quinta-feira, 3 de abril de 2008

Flor do Apé

O Apé é uma planta lacustre que dá essa flor que só abre à noite e que floresce no quintal da minha casa mateira, quando as águas do rio Araguari sobem. Sua raiz fica no fundo mas o seu caule, ou talo, cresce até a superfície terminando com a folha e a flor sobre a água, exatamente assim como está na foto.

Laços e entrelaços (esse é para meus amigos blogueiros)

Ocupo este espaço
Com vocês, como um traço
Ligados pela sinergia,
Num vai-e-vém de embaraços.
Atando e desatando laços.
Entrelaços.

Exclamo! Proclamo! Esparramo!
Des’pero por não mudar, criar,
Por não poder conceber mais e mais!
Mais energia, energia, energia...
Espaço, traço, embaraços, laços...
Entrelaços...

A vida e a morte. Dor? Sofrimentos?
Esquecer d’alma os tormentos!
Paz! Amor! Poesia rima co’alegria.
Viver, viver, viver!
A dor esquecer.
O supérfluo desfazer.
Ou mesmo, se puder, não fazer!

Amar, viver ou viver e amar.
Dá no mesmo.
Para melhor.
Para o pior, depois de juntos.
Inesquecivelmente juntos!
Inebriantemente juntos!
Tomando porres de amor, de paixão.

O tempo? Ah, o tempo que resta?
Quem disse que o tempo resta?
O tempo: se vive a cada momento!
Faço desses momentos os melhores.
E não esqueço de sorrir quando posso.
O sorriso transforma a tristeza em raio de sol,
e apazigua o semblante angustiado.
O sorriso cala os maus pensamentos.
Um sorriso, um “por favor”, quem ganha é a energia.

Uma vez ou outra uma cara feia,
Afinal ...
Mas o melhor efeito, consegue o sorriso!
Cuido de ser feliz, muito feliz.
No meu espaço, na linha que me tracei,
nos embaraços da vida impossíveis de evitar,
nos laços...
E entrelaços...

Veneide, 26.03.2008


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Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide