sábado, 20 de setembro de 2008

Teity Murici Fujishima

Teity, em sua plenitude. Lindo sorriso que ficará gravado em nossas mentes para sempre.


Abaixo, na feira da Fazendinha em 1985. Da esquerda para a direita: Teity, Kenzo(meu afilhado), Rafael (meu filho), Carla e Júnior, do Aroldo.


Kenzo abraçando Teity e Rafael, com Carla e Júnior.

Ausente por longo tempo dos blogs, peço desculpas aos amigos por não visitá-los com frequência e agradeço imensamente os comentários que fizeram em meus posts.

Muita tristeza no fim de semana que passou. Teity Murici Fujishima, médico recém formado, pai e marido, foi vítima de acidente de carro em São Paulo no dia 13 de setembro.
Teite era filho caçula de minha amiga de infância Elizete Murici e de meu amigo Chicahito Fujishima, meus compadres. Menino que vi crescer e acumular vitórias.

Eu queria postar alguma coisa mas não qualquer coisa. Eu não tinha espírito para isso.
Além disso, a conexão via linha telefônica é uma angústia.

Abaixo, dedico essas pobres rimas a todos desejando um feliz fim de semana:

Coração, terra de ninguém.
Dos poetas é a canção.
Esse órgão da circulação
Frio e ausente de paixão.

Sem paixão.
Só escravidão.
Palco da solidão.

Como neutralizar?
Como não mais pensar?
Teima em esperançar.
Pobre alma sem par!

Esperar...
Pensar ou amar?
Ou amar sem pensar?

Esmorecer?
Tudo esquecer?
Ou se entregar
Sem razão, sem medida, sem reflexão?
Só viver.
Mesmo sem rima: um vazio cruel!



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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Miscelânea de ilusões.

Foto: Veneide

Palavras se calaram
Mãos se tocaram
Corpos se entrelaçaram
Energias se chocaram
Para nunca mais...

Palavras que se calaram
Mas fariam bem se falassem.
Palavras que foram ditas
E como magoaram!
Essas, sim, era para terem calado.

Tristes desencontros ...

Palavras que acalentariam
Mas que foram contidas
Explodiram dentro do corpo
Como se fosse um vulcão.
Timidez ou orgulho as calaram.

Tudo ficou para trás
Sem ser dito ou vivido.
O amor esqueceu.
Nem arrependimento restou
A vida outro rumo tomou...

Já no fim da caminhada,
um último sopro de vida,
músculos e ossos frágeis
tenta prolongar a vida
busca o eterno amor desmerecido.

Almas que se encontrarão um dia?
afinal terão paz?
Ou continuarão a buscar?

Responde a quem te implora, Ilusão.
A vida te estenderá piedosa mão.
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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Uma fantasia para relaxar.

Digital Vision Royalty Free


A bruxa malvada pegou sua vassoura raivosamente e voou.
Coçando o grande nariz torto cheio de verrugas atravessou o espaço na direção da lua.
O duende, que voava em cima de um tapete roubado de um personagem de conto de fadas, não percebeu que a bruxa vinha em sentido contrário.
O choque fatal causou uma enorme chuva de pedaços de vassoura e de tapete para todo lado.
Sem terem onde se apoiar porque bruxa não voa sem vassoura e duende só sabe se esconder na floresta, os dois vieram caindo, caindo, em direção da terra (imagem não captada pelo Google Earth, senão alguém teria enviado socorro) vieram caindo sacudindo mãos e pernas para todos os lados e berrando que nem foguetório de festa de réveillon, até se estatelarem no solo deixando uma grande poça de pedaços de bruxa e de duende no chão.
No dia seguinte, o gari, assustado, juntou tudo com a vassoura e a pá jogando no saco de lixo.
Na lixeira, quando o carapirá abriu o saco para catar algum objeto aproveitável deu de cara com um ser muito esquisito de olhos bem arregalados que saltou louco para respirar. O pobre carapirá, com o susto desmaiou e, o ser estranho se escafedeu da lixeira com mais de mil sem saber se procurava uma vassoura ou um tapete voador.
E foi assim que nasceu a bruxinha anã meio duende de nariz grande e verruguento, de pernas tortas, cabelos metade vermelhos metade azuis, bi-sexual cheia de charme falando ora grosso, ora fino.






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Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide