quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Beleza na Comunidade Brasil 2008

Você sabia que a vencedora do título Beleza na Comunidade Brasil 2008 ocorrido em São Paulo e transmitido pela Record nessa segunda-feira, foi a representante do Amapá, a bela Srta. Vanessa Pereira, do bairro Jardim Felicidade? A garota ganhou um contrato de um ano com a agência de modelos TEM mais R$ 30 mil, entre outros prêmios.
O resultado do concurso Beleza na Comunidade abaixo:

1. Amapá
2. Acre
3. São Paulo

Taí uma boa notícia sobre nós. Entre corrupção, crimes eleitorais e outras sujeiras que têm envergonhado o nome de nosso Estado lá fora, tivemos finalmente essa alegria. E olhem, parece que a moça é realmente amapaense. E ela tem juízo porque falou que vai investir o prêmio que recebeu em dinheiro em seus estudos. Valeu Vanessa! Que Deus te proteja!


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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Só amor


O que seria de nós se Deus nos amasse por merecimento?
Deus nos ama porque Deus nos ama!

Assim é aquele que ama incondicionalmente.



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sábado, 6 de dezembro de 2008

Os foras do Eresmita.

Eu caio na gargalhada com os foras do Eresmita, ao lado, principalmente quando ele "brecha" Gene, o Gênio. Dá para imaginar o que ele pede para ela quando ele faz o 3 pedidos ao gênio da lâmpada?

ahahahahah!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Rimas e sentimentos.

Anoitecer no rio Araguari. Foto: Veneide


Nas asas do pássaro que te trouxeram
Lambisquei o néctar de teus lábios.
Assim, me foi transmitida grande calma
E vencida toda perturbação.

No labirinto de suas plumas
Senti o baque forte do coração
Que para não parar de vez
Apoiou-se nesse vale de agitação.

Sentimentos que amadureceram
Contam-me o segredo da bonança
Que degusta quem sofreu o vendaval
Que lhe deixou trincada a alma.

Agitação e calma, palavras opostas
Como opostos são o bem e o mal.
Como opostos são o amor e o ódio.
Como iguais somos você e eu.




Mcp, 05.12.08

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Nossos 10 anos de formatura

Nós éramos terríveis! Olhem o Ângelo pendurado em mim. Mas tem dois agarrando o Heraldo. Um é o Maurício. O Pedrão está chorando. Os demais colegas estão numa alegria só! As meninas estão preocupadas com os cabelos!


A minha turma do curso de Direito da UNIFAP vai se reunir para festejar os 10 anos de formatura. E hoje, talvez seja o pré-encontro para organizar o reencontro.
Eu estava tão ansiosa por esse pré-reencontro, que para mim é realmente o reencontro pois, é quando a gente vai se ver novamente depois de anos. Só que eu, para minha frustração, não vou estar presente! A coisas andaram assim meio desencontradas pois já havíamos tentado outro pré-reencontro ao qual eu fui. Mas não deu certo. Ninguém se pré-reencontrou! Agora que vai dar certo, eu vou viajar para o mato! E, por uma questão de horas, minha passagem para Cutias fora comprada e o pessoal que vai fazer o trabalho, contactado e vai estar me esperando para baixarmos o rio Araguari! Tem uma reforma lá para fazer antes que as chuvas comecem a cair e que o meu marido chegue e não posso mais adiar.
Para meus colegas deixo a certeza que estarei presente a esse pré-reencontro em pensamentos, imaginando as gargalhadas e as piadas que irão sair. Imaginando o semblante de cada um à medida que os colegas forem chegando ao local que escolheram para o pré- reencontro. E a atualização dos papos. Eu queria rever o Risadinha, o filho do Bevilácqua, o Zé da Beca, o Exterminador de p... e os outros, é claro. Bom, o resto dos apelidos fica com vocês.

Mas então colegas da turma 94.1, até a volta e, quem sabe, ainda marcaremos um outro encontro antes do reencontro?
Beijões na bochecha de cada um.



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sábado, 22 de novembro de 2008

Felicidades, meu querido irmão Armando! Parabéns p'ra você, nessa data querida...

Armando com 1 aninho.
Armando com 3 anos.


Hoje: Armando, Zé Lino, José Maria e Djalma.



Nós dois.



Hoje o Armando está de berço. Um irmão e amigo como não existe igual. Por isso, eu, e com certeza, seus amigos também, deixamos aqui registrados nossos sinceros sentimentos de amizade, carinho e gratidão por partilhar conosco sua vida e sua amizade tão bonitas. Que Deus continue te abençoando, irmão, e que te dê muita saúde e muitos anos de vida, paz, amor, tudo de bom.
Parentes e amigos, fomos todos prestar nossas homenagens a essa pessoa tão maravilhosa e esse anjo de coração enorme que é o Armando e eu, registrei nossas manifestações de carinho compartilhadas com um almoço e muita cerveja no Cantinho Nordestino.
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Meu pai e os carros antigos.

Meu pai e alguns dos carros que dirigia nos fins dos anos 40 e meados dos anos 50 provavelmente.

Esses carros faziam parte da frota do Governo Territorial. Vemos que os carros não eram plaqueados. Eles eram numerados.

Quanto valeriam hoje esses velhos caminhões, se os houvessem conservado em museu? Com certeza, tínhamos aqui muitos carros americanos. Vejam essa velha caçamba GMC e a camionete n. 29 abaixo:

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Minhas desculpas

A abertura do pique pelos topógrafos na mata e nos pântanos. Não conta pra ninguém, mas encontramos o rastro de um grande jacaré. Claro que, dessa vez, nós contornávamos os lagos onde era possível.



A hora do almoço: farofão e água.

Esse homem é alto e está atolado até aos joelhos. O objetivo é espantar as cabas com fogo que estão no caminho do pique e já ferraram o ajudante.


Esse topógrafo é bão demais! A abertura do pique acabou em cima dos antigos marcos que, pelo acesso difícil, nunca encontrávamos. Você trabalhar com uma pessoa que conhece o seu métier, é outra coisa!


A volta: a travessia do primeiro lago atrás da casa. Tem gente que não sentou para não se molhar porque a velha canoa está só buracos!


Confesso que no primeiro dia descuidei do repelente. Quando dei por mim já era tarde. Na volta, mesmo passando óleo de andiroba, o resultado não passou disso. Nossos indios têm razão quando se untam com esse maravilhoso óleo para entrar na mata. Nos dias seguintes, passei andiroba até na roupa e os carrapatos não ficaram mais. Além disso, eu prestava muita atenção onde metia os pés e onde me sentava. Abaixo, um pedacinho do meu corpo para dar uma idéia de como fiquei. Já estou cuidando. Tô parece o heresmita aí do lado. Ai, vou me enfiar num barril desses cheio de água fresca! Como se não bastasse, voltamos para Macapá no sábado e, no domingo, fui internada para tomar soro no hospital com uma baita duma infecção intestinal. Agora, depois de 2 dias sem comer quase nada, estou com uma fome que não passa... Mas, já estou preparando o retorno para continuarmos o trabalho de abertura do pique do outro lado do terreno (em 4 dias, só foi possível abrirmos um lado). Dessa vez, estarei de olho nos carrapatos e levarei água mineral, como fazia antes!


Minha gente, tá meio complicado
Passei a semana no mato
Fui atacada pelos carrapatos.
Mas prometo manter contato.

Desculpas eu peço pela ausência.
No entanto, tenho da situação a anuência
Juro que a preguiça, nisso, não tem influência,
E beijo a todos com insistência.
SSSSMMMMMKKKKKKKKKKK.











domingo, 12 de outubro de 2008

Vale a pena investir no potencial da criança.

Isso é aqui no Brasil!

Fotos da Seção Infantil da Biblioteca Padre Elemar Scheid, no RJ



Desculpe, hoje eu vou exagerar no tamanho do post por uma boa causa. Venha somar comigo enviando as “Diretrizes para serviços de bibliotecas para crianças” para seu candidato ou seu prefeito:

Entre as coisas que me preocupam num processo político de mudança de administração do executivo, seja municipal, seja estadual está o fato de eu não sentir presente em nenhuma das propostas dos candidatos a preocupação com projetos de cultura e, mais basicamente ainda, com projetos de leitura. Pois cultura no sentido amplo da palavra, para mim, significa a existência de boas bibliotecas, museus, teatros, etc. Tudo isso está intimamente ligado com Educação. Educação desde a mais tenra idade, criando mentes sadias, desenvolvendo e moldando o caráter do educando, atraindo a criança para a escola, ocupando sua mente com o que é bom, não deixando isso só a cargo dos pais que, na sua maioria, não receberam nem um pouco dessa educação não podendo, por consequência, transmiti-la aos filhos. E não se pense que me refiro aos pais sem recursos financeiros. Refiro-me aos pais de maneira geral. Porque dinheiro e boa posição social não são sinônimo de boa educação. Nunca foram. Preocupa-se e fala-se sobretudo em merenda escolar sem imaginar que a merenda que sacia o estômago está intimamente associada à merenda da mente, da alma. Seu filho deve entrar em contato, desde a mais tenra idade, com os livros. E isso deve ser feito e programado entre a escola e as bibliotecas, com visitas semanais ou mensais, por turmas, dependendo do calendário de cada uma (e cobrado pelos pais). O Bibliotecário é um profissional preparado para auxiliar o professor nessa tarefa, orientando o manuseio dos livros do setor infantil, além de programar a hora do conto, do teatrinho, etc. Uma biblioteca é um ser vivo e dinâmico. Mas, aqui no Amapá parece que o setor da Educação esqueceu disso há anos! Que o político não esqueça que a Educação e a Cultura existem! Gasta-se tanto em campanhas de educação de trânsito, no entanto gastar-se-ia menos se se investisse na educação desde a mais tenra infância! Em educação de verdade, leitura e cultura de verdade. Não de brincadeirinha.
O valor de uma Biblioteca vai além. Pode chegar, através de caixa-estante ou depósitos de livros, trocados periodicamente, até aos presidiários, até aos hospitais, às casas de idosos (prefiro chamar assim em vez de asilo). Através do carro-biblioteca a leitura pode ir até aos bairros afastados desprovidos de uma biblioteca, etc.
O valor de uma boa leitura vai além de uma tela de televisão que só mostra desgraça e novelas que não valem a pena deixar entrar em seu lar, comprometendo a inocência de seus filhos.
Desejemos que as novas mentes que pretendem dirigir nosso Estado dêem prioridade também para o desenvolvimento das mentes das pessoas construindo BIBLIOTECAS e abrindo concursos para Bibliotecários e Professores.

Por isso enviei o e-mail que transcrevo abaixo para os candidatos a prefeito, mesmo sabendo que geralmente não obtemos resposta.

“Sr. Candidato:
Há mais de 25 anos que, nem o Estado do Amapá, nem o Município de Macapá, promovem concurso para o cargo de Bibliotecário, ou, sequer, constroem bibliotecas. Um Bibliotecário é mais do que um simples auxiliar de bibliotecas. É um profissional de nível universitário especializado. Minha pergunta é: O que Vossa Senhoria pretende fazer pela Educação no Municipio levando em consideração que não existe desenvolvimento sem educação x leitura x cultura. Nossas crianças estão se habituando com pesquisas pela Internet (copiar-colar). E pagam caro por esses acessos pois a Internet é privilégio de uma ínfima camada da população.
Essa pergunta vou fazer também para o outro candidato.
Que o seu sucesso seja permeado de boas intenções de melhoria para nosso Municipio.
Assina: Veneide C. S. B. (Bibliotecária aposentada e Advogada).”

Abaixo, a tradução de uma colega portuguesa das diretrizes da IFLA (Federação Internacional de Associação de Bibliotecas) referente ao assunto.
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Directrizes para serviços de bibliotecas para crianças
“Os serviços de bibliotecas para crianças são mais importantes do que nunca para as crianças e para as suas famílias em todo o mundo”
Prefácio
A sociedade global e as exigências da era da informação estão a alterar o papel das bibliotecas sublinhando o seu valor, bem como o das tecnologias de informação e comunicação, na revolução económica, cultural e comunicacional do mundo de hoje.
As Directrizes, na sua forma actual, foram elaboradas pelos membros do Comitê Permanente da Secção da IFLA de Bibliotecas para Crianças e Jovens, e pretendem ser um instrumento aplicável em bibliotecas de todos as dimensões e níveis económicos.
Estas Directrizes complementam as publicações da IFLA: o Manifesto da
IFLA/UNESCO sobre a Biblioteca Pública, Os Serviços da Biblioteca Pública :
Directrizes da IFLA/UNESCO, e Directrizes para os Serviços de Biblioteca para
Jovens.
Introdução
Nunca como hoje os serviços das bibliotecas para crianças foram tão importantes para as crianças e suas famílias em todo mundo.
O acesso ao conhecimento e à riqueza multicultural do mundo, bem como à aprendizagem ao longo da vida e às competências de literacia, tornaram-se a prioridade da nossa sociedade.
Uma biblioteca para crianças com qualidade fornece-lhes competências para a aprendizagem ao longo da vida e para a literacia, capacitando-as para participar e dar uma contribuição positiva para a vida em comunidade.
Ela deve saber responder constantemente às crescentes mudanças na sociedade e satisfazer as necessidades de informação, cultura e entretenimento de todas as crianças.
Todas as crianças devem sentir-se à vontade e confortáveis na sua biblioteca local e possuir as competências para se movimentarem facilmente e utilizarem as bibliotecas de um modo geral.
2
Objectivo
O objectivo das Directrizes é ajudar as bibliotecas públicas dos vários países no mundo inteiro a implementar serviços para crianças de grande qualidade.
Destinatários
Os destinatários destas Directrizes são os bibliotecários no terreno, os gestores das bibliotecas e os decisores, estudantes, formadores e professores dos cursos de biblioteconomia e ciências da informação.
Primeira Secção
Missão
“Através da disponibilização de um vasto leque de materiais e actividades, as bibliotecas públicas facultam às crianças a oportunidade de experimentar o prazer da leitura e a excitante descoberta de obras do conhecimento e da imaginação.
Deve ser ensinada, tanto às crianças como aos pais, a melhor forma de tirar o máximo proveito da biblioteca e de desenvolver competências na utilização de materiais impressos e electrónicos.
“As bibliotecas públicas têm uma responsabilidade especial no apoio ao processo de aprendizagem da leitura e na promoção do livro e de outros materiais para crianças.
A biblioteca deve organizar actividades especiais para crianças, tais como sessões de conto e outras actividades relacionadas com os serviços e os recursos da biblioteca. As crianças devem ser motivadas para a utilização da biblioteca a partir de muito cedo, já que tal tornará mais provável que continuem a ser utilizadores no futuro. Em países com mais de uma língua, os livros e os materiais audiovisuais para crianças devem estar disponíveis na sua língua materna.
(Os Serviços da Biblioteca Pública : Directrizes da IFLA/UNESCO, 2001)
Segunda Secção
Satisfazer as necessidades das crianças
A Convenção sobre os Direitos das Criança, adoptada pela Organização das Nações Unidas, salienta o direito de cada criança ao desenvolvimento do seu potencial, o direito ao acesso livre e aberto à informação, aos materiais e aos programas, em condições de igualdade para todos, independentemente de
idaderaçasexonacionalidade, religião ou culturalínguaestatuto social ou competências e habilidades pessoais.
3
O crescimento das crianças desenvolve-se na comunidade local mas, embora não seja uma actividade global, pode ser afectado pelas questões mundiais.
Grupos alvo
Os grupos alvo das bibliotecas para crianças, considerados individualmente ou em grupos, incluem:
bebéscrianças em idade pré-escolarcrianças até aos treze anosgrupos com necessidades especiais
pais e outros membros da famíliaamasoutros adultos que trabalhem com crianças, livros e media.
Fins
Facilitar o direito de cada criança a:−informação−literacia funcional, visual, digital e de media−desenvolvimento cultural−desenvolvimento da leitura−aprendizagem ao longo da vida−programas criativos para os tempos livres.
Disponibilizar às crianças o livre acesso a todos os recursos e media
Proporcionar actividades variadas para as crianças, pais e amas
Facilitar a integração das famílias na comunidade
Capacitar as crianças para pugnar pela sua liberdade e segurança
Encorajar as crianças a tornarem-se confiantes e competentes
Esforçar-se por um mundo de paz.
Financiamento
As crianças são um “investimento” valioso.
As bibliotecas para crianças necessitam de um orçamento para manter e melhorar a qualidade dos materiais e serviços oferecidos ao seu público.
Os orçamentos regulares podem ser complementados com fontes de financiamento exteriores tais como:
bolsas do governo (para programas especiais e novas iniciativas)organizações culturais (para sessões de música, dança, teatro, arte, históricas e étnicas)editores (para visitas de autores ou ilustradores e outras ofertas)mecenato (empresas locais e organizações de voluntários para apoiareventos específicos)
agências não-governamentaisfundos do mesmo género
Materiais
As bibliotecas para crianças devem incluir uma variedade de materiais que correspondem à sua fase de desenvolvimento, em todos os suportes incluindo materiais impressos (livros, periódicos, bandas desenhadas, álbuns), outros media (CDs, DVDs, cassetes), brinquedos, jogos educativos, computadores, programas de computador e acesso a redes, nomeadamente a Internet.
Critérios de selecção
Para criar colecções e serviços, os bibliotecários devem escolher materiais que sejam:
de alta qualidadeadequados à idadeactuais e rigorososo reflexo de valores e opiniões variados
um reflexo da cultura da comunidade localuma introdução à comunidade global.
Espaço
As crianças de todas as idades devem olhar a biblioteca como um espaço aberto, convidativo, atractivo, estimulante e não-ameaçador.
Idealmente, um serviço para crianças necessita da sua própria área na biblioteca, a qual deve ser facilmente reconhecível (por exemplo, pela decoração, cores e mobiliário especiais) e distinta das outras partes da biblioteca.
As bibliotecas oferecem um espaço público onde as crianças podem encontrar-se umas com as outras ou contactar outras no ciberespaço.
Serviços
Os serviços para crianças devem ser considerados tão importantes e receber um tratamento idêntico ao dos adultos.
As bibliotecas para crianças devem satisfazer as necessidades de informação,cultura e entretenimento das crianças da comunidade através de empréstimo de materiais váriosoferta de serviços de informação e referênciaapoio às crianças na escolha de materiaisenvolvimento das crianças na selecção dos materiais a adquirir e no desenvolvimento dos serviços da biblioteca
oferta de formação em competências na utilização da biblioteca e em literacia da informação
realização de actividades de motivação (promoção da leitura) oferta de programas de animação criativos e hora do conto formação de pais e amas disponibilização de serviços de referência e de formação para amas, educadores de infância, professores e bibliotecários.
cooperação e apoio a organizações e instituições da comunidade.
Trabalhar em rede
Trabalhar em rede com outras organizações e instituições da comunidade local é importante e benéfico.Investigar as necessidades informativas e culturais da comunidade e tentar fazer corresponder os recursos da biblioteca a essas necessidades garante que as instituições locais não competem umas com as outras, e, pelo contrário, cooperam em benefício das crianças.
5
As escolas são parceiros importantes. A biblioteca escolar apoia prioritariamente o processo educativo, enquanto a biblioteca para crianças se encarrega preferencialmente da auto-formação e da leitura lúdica.
Entre outros parceiros necessários e desejáveis, especialmente em actividades de promoção de leitura para crianças, pais e profissionais, incluem-se os centros de saúde, centros de actividades de tempos livres e jardins-de-infância.
Publicidade
É importantíssimo que as bibliotecas para crianças gozem de uma imagem positiva na opinião pública uma vez que a competição para ocupar o tempo e a atenção das crianças é cada vez maior.
A leitura e a literacia são competências necessárias para comunicar, e o seu valor deve ser constantemente reforçado.
Recursos humanos
Para funcionar efectiva e profissionalmente, as bibliotecas para crianças precisam de bibliotecários especializados no trabalho com esta faixa etária, empenhados e com formação adequada.
As competências necessárias para este trabalho incluem: entusiasmo competências fortes de comunicação e relações inter-pessoais, de trabalho em equipa e de resolução de problemas.
habilidades para trabalhar em rede e cooperar. habilidades para iniciar acções, ser flexível e aberto à mudança habilidade para analisar as necessidades dos utilizadores, planear, gerir e avaliar serviços e programas desejo intenso de aprender novas competências e desenvolver-se profissionalmente.
Os bibliotecários para crianças necessitam também de conhecimentos e compreensão sobre:
psicologia e desenvolvimento infantil
teorias de desenvolvimento e promoção da leitura
oportunidades artísticas e culturais
literatura para crianças incluindo livros e outros media.
Gestão e avaliação
É importante que aqueles que gerem serviços para crianças participem no processo do planeamento da biblioteca como um todo, para garantir a compreensão e o apoio para os serviços para crianças no conjunto dos objectivos e planos de longo prazo da biblioteca.
A existência de informação credível sobre resultados é um instrumento necessário para a sua avaliação e desenvolvimento
coligir estatísticas relativas a recursos, pessoal, serviços, empréstimo, actividades etc., com o objectivo de fornecer dados para o planeamento, demonstrando fiabilidade e tomando decisões de gestão bem-informadas medir o desempenho do pessoal baseado em competências estandardizadas.
Mais informação
Esta brochura é produzida pela Secção da IFLA de Bibliotecas para Crianças e Jovens e financiada conjuntamente pela Biblioteca Pública Medvescak, Zagreb, Croácia (Dezembro 2003)
Se está interessado no trabalho, torne-se membro da IFLA e registe-se nesta Secção.
IFLA
Para mais informação e outros pormenores, por favor consulte a Secção da IFLAnet (www. ifla.org). Uma versão do texto completo das Directrizes pode ser pedido ao coordenador de informação.
Estas Directrizes são baseadas num texto provisório mais alargado de referência, desenvolvido pelo grupo do trabalho da Secção e por alguns colaboradores.
As ilustrações usadas nas Directrizes são provenientes dos arquivos da Biblioteca Pública Medvescak, Zagreb, Croácia.
Tradução para Português por Maria José Moura
Libraries for Children and Young Adults Section: http://www.ifla.org/VII/s10/index.htm
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Criatividade popular.


O povo brasileiro é muito criativo e o amapaense não deixa por menos. Aqui, em especial, vemos a criatividade de um ribeirinho do Rio Araguari, o rio da Pororoca.

No penúltimo fim de semana, após passar dois dias entre os meus bichinhos lá no mato, decidi desembarcar uma noite em Cutias do Araguari para assistir a um comício do meu candidato a prefeito. Não voto lá mas faço parte desse local, assim como outros criadores que lá se encontravam nessa sexta-feira desejosos de termos um prefeito atuante que contribua para transformar para melhor aquele município e a vida daquelas pessoas.
Não resisti e fiz trabalhar a minha maquininha fotográfica. Não preciso nem dizer o quanto o rapaz ficou todo prosa quando pedi para posar para mim.
Cutias já não é apenas um local de trânsito para mim e tantas outras pessoas que têm casa na beira do rio. Além de guardarmos nossos carros para pegar o transporte fluvial, lá fazemos nossas compras quando termina o rancho que levamos de Macapá. Ou compramos combustível, material de construção, etc, contribuindo para a economia local. Como sou muito comunicativa, já fiz algumas amizades por lá.
No próximo post vou contar algumas de minhas peripécias em Cutias.
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sábado, 20 de setembro de 2008

Teity Murici Fujishima

Teity, em sua plenitude. Lindo sorriso que ficará gravado em nossas mentes para sempre.


Abaixo, na feira da Fazendinha em 1985. Da esquerda para a direita: Teity, Kenzo(meu afilhado), Rafael (meu filho), Carla e Júnior, do Aroldo.


Kenzo abraçando Teity e Rafael, com Carla e Júnior.

Ausente por longo tempo dos blogs, peço desculpas aos amigos por não visitá-los com frequência e agradeço imensamente os comentários que fizeram em meus posts.

Muita tristeza no fim de semana que passou. Teity Murici Fujishima, médico recém formado, pai e marido, foi vítima de acidente de carro em São Paulo no dia 13 de setembro.
Teite era filho caçula de minha amiga de infância Elizete Murici e de meu amigo Chicahito Fujishima, meus compadres. Menino que vi crescer e acumular vitórias.

Eu queria postar alguma coisa mas não qualquer coisa. Eu não tinha espírito para isso.
Além disso, a conexão via linha telefônica é uma angústia.

Abaixo, dedico essas pobres rimas a todos desejando um feliz fim de semana:

Coração, terra de ninguém.
Dos poetas é a canção.
Esse órgão da circulação
Frio e ausente de paixão.

Sem paixão.
Só escravidão.
Palco da solidão.

Como neutralizar?
Como não mais pensar?
Teima em esperançar.
Pobre alma sem par!

Esperar...
Pensar ou amar?
Ou amar sem pensar?

Esmorecer?
Tudo esquecer?
Ou se entregar
Sem razão, sem medida, sem reflexão?
Só viver.
Mesmo sem rima: um vazio cruel!



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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Miscelânea de ilusões.

Foto: Veneide

Palavras se calaram
Mãos se tocaram
Corpos se entrelaçaram
Energias se chocaram
Para nunca mais...

Palavras que se calaram
Mas fariam bem se falassem.
Palavras que foram ditas
E como magoaram!
Essas, sim, era para terem calado.

Tristes desencontros ...

Palavras que acalentariam
Mas que foram contidas
Explodiram dentro do corpo
Como se fosse um vulcão.
Timidez ou orgulho as calaram.

Tudo ficou para trás
Sem ser dito ou vivido.
O amor esqueceu.
Nem arrependimento restou
A vida outro rumo tomou...

Já no fim da caminhada,
um último sopro de vida,
músculos e ossos frágeis
tenta prolongar a vida
busca o eterno amor desmerecido.

Almas que se encontrarão um dia?
afinal terão paz?
Ou continuarão a buscar?

Responde a quem te implora, Ilusão.
A vida te estenderá piedosa mão.
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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Uma fantasia para relaxar.

Digital Vision Royalty Free


A bruxa malvada pegou sua vassoura raivosamente e voou.
Coçando o grande nariz torto cheio de verrugas atravessou o espaço na direção da lua.
O duende, que voava em cima de um tapete roubado de um personagem de conto de fadas, não percebeu que a bruxa vinha em sentido contrário.
O choque fatal causou uma enorme chuva de pedaços de vassoura e de tapete para todo lado.
Sem terem onde se apoiar porque bruxa não voa sem vassoura e duende só sabe se esconder na floresta, os dois vieram caindo, caindo, em direção da terra (imagem não captada pelo Google Earth, senão alguém teria enviado socorro) vieram caindo sacudindo mãos e pernas para todos os lados e berrando que nem foguetório de festa de réveillon, até se estatelarem no solo deixando uma grande poça de pedaços de bruxa e de duende no chão.
No dia seguinte, o gari, assustado, juntou tudo com a vassoura e a pá jogando no saco de lixo.
Na lixeira, quando o carapirá abriu o saco para catar algum objeto aproveitável deu de cara com um ser muito esquisito de olhos bem arregalados que saltou louco para respirar. O pobre carapirá, com o susto desmaiou e, o ser estranho se escafedeu da lixeira com mais de mil sem saber se procurava uma vassoura ou um tapete voador.
E foi assim que nasceu a bruxinha anã meio duende de nariz grande e verruguento, de pernas tortas, cabelos metade vermelhos metade azuis, bi-sexual cheia de charme falando ora grosso, ora fino.






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sábado, 30 de agosto de 2008

Um ótimo domingo.



O amor e a felicidade, são como a paz. Estão dentro de nós.

O amanhecer e o entardecer são belos apesar de um ser o oposto do outro.

É a nossa maneira de apreciá-los que os torna inesquecíveis.


Ontem eu avancei uma preferência quando vinha passando uma L200 que me pegou pelo lado da mala do carro! O carro tentou desgovernar e ia de encontro a um ônibus que aguardava no cruzamento do outro lado da mesma rua, no sentido contrário ao meu. Com habilidade e sangue frio, desviei o carro para a direita que dançou um pouco até que eu o alinhei e parei. Tudo isso, em uma questão de segundos! Senão, onde estaria eu agora? Só Deus sabe. Depois de 30 anos de carteira sem qualquer acidente...!
Dizem que sempre tem um primeiro dia. Esse foi meu dia de patetice.
Danos materiais são insignificantes comparados com a vida humana.






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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sem complicações, mas...perigosamente.

Esse vestido era róseo. Minha mãe vestia a mim e a minha irmã Vanda como se fôssemos gêmeas. Ela era sábia, pois isso evitava escolher 2 tecidos e 2 modelos (só que eu destruía minhas roupas, jóias e sapatos mais rápido que a minha irmã e, depois, queria colocar os dela. Aí, saía briga! rsrsrs). Saudades da minhã mãe!

Antes, eu pensava que só bastava ter sempre bons pensamentos para atrair tudo de bom. Eu gosto de me relacionar com as pessoas. Não sei sentar perto de alguém sem puxar um papinho. Depois de sentir o humor do outro, é claro.
No Brasil, a maioria das pessoas gosta de conversar. Já, na Europa, você senta ao lado de alguém um dia inteiro e ninguém abre a boca! Quase sempre, eu tomo a iniciativa e, às vezes, a conversa se prolonga um pouco. As pessoas, geralmente, abrem um livro ou um computador e você fica com a língua coçando e não sai papo daí. Depois se queixam de solidão e haja tratamento contra depressão! Eu não sei nem o que é isso!
No decorrer da vida cruzei com pessoas boas e pessoas egoístas, pessoas infelizes, que reclamavam de tudo, que nunca estavam bem e que adoravam se meter em complicações.
Pelo simples fato de evitar esse último tipo, eu imaginava que não me contaminaria.
O tempo passou e eu, sempre fugindo de coisas e pessoas complicadas para não me complicar. E, assim, continuava meu caminho evitando muitos problemas de relacionamentos.
Eu pensava: a vida já é tão complicada! Para quê complicá-la mais?
No entanto, foi quase impossível não me contaminar com as complicações do dia a dia. As pessoas complicadas, essas eu conseguia driblar. Mas, eu tenho certeza que quase eu compliquei algumas situações. Por exemplo: exigindo que se cumprissem regras; exigindo que a honestidade fosse recíproca. Até mesmo, inocentemente, acreditando em pessoas que eu julgava serem honestas e só depois descobria que vestiam uma pele de cordeiro por cima da pele de lobo que as cobria. Aí eu aprendi que não podemos exigir que as pessoas pensem e ajam como nós.
Descobri que muitas pessoas não ficam felizes com a felicidade dos outros por só quererem a felicidade para elas. Afastei-me dos invejosos deixando, assim, de lhes alimentar a inveja. As coisas se complicam se você não se afastar.
Mas descobri também pessoas maravilhosas que sabem se alegrar e chorar com você.
A vida é muito boa quando nós nos amamos o suficiente para não sermos capacho de outro ser humano, mesmo ajudando e estendendo a mão (mas sem deixar levar seu braço).
Se o tempo voltasse atrás para repararmos erros, eu só mudaria uma coisa e apenas uma coisa no meu modo de ser: falaria menos e colheria mais antes de confiar.
Outrora, os meus arrependimentos eram: haver abandonado o curso de piano aos 11 anos e, não haver me inscrito no curso de Direito em 1974, quando passei no vestibular para Biblioteconomia. Corrigi depois: voltei a estudar piano aos 16 anos, repeti a façanha mais 2 vezes, com idades mais avançadas, e novamente abandonei. Comprei um piano e esse está na sala de casa e nem olho quase para ele. Com isso, desisti de vez de minha futura brilhante carreira de pianista. Mas a paz se instalou na minha consciência. Hoje, é o meu marido que aprende piano só, e, quando ele perde a paciência eu saio de perto porque nem quero saber mais disso. Eu gosto de ouvir um bom pianista, mas não quero mais aprender. Quanto ao curso de Direito, formei-me em 1998. Atuei bem pouco como advogada e não prestei nenhum concurso. Não é que eu não goste do Direito em si. Gosto muito. Porém, no trabalho que eu fazia no Ministério Público eu me via atrás de um monte de processos e não me sentia muito atraída não, principalmente porque eu tinha outras atividades e não podia me concentrar só nos processos! Aí pensei: “Caramba, o que é que eu vou fazer me metendo com isso! Eu não vou ser feliz. E já estou para me aposentar. E a reforma previdenciária veio mudar tudo.” Além do mais, eu havia alcançado a idade das aquisições das mazelas e das perdas da boa saúde. Adquiri uma osteoporose e a necessidade de exercícios físicos regulares e acompanhados por um especialista se fazia imprescindível, além dos medicamentos e dos exames médicos, e uma alimentação específica, etc. Eu havia conhecido o meu marido e ia ficar na ponte aérea internacional. Tive que tomar uma decisão: a vida ou a nova profissão. Eu escolhi a vida. Adquiri com meu marido uma propriedade rural, selvagem mesmo. Pendurei todos os diplomas. Casei-me, aposentei-me e vou lá e venho cá e vamos alhures em gostosos pedaços. E a vida está bem melhor. Portanto, nada de complicar a vida. Encontro-me numa reta e ela se chama: aproveitar o que ainda posso através das aventuras do trabalho na fazenda, na floresta, nos lagos, nas viagens, etc. E ser menos detalhista e menos chata, rsrsrs. O dia em que eu deixar de encarar isso tudo como uma aventura, aí sim, vai ficar complicado! Não quero nem imaginar pois não gosto de rotina! Já deu para perceber, não é?


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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Dentro da floresta, lagos e igarapés!

Visite as fotos recentes no slide show. Veja também um pouco de Caiena, capital da Guiana Fr., no nosso "caminho" entre a França e o Brasil.

Um dos trechos da floresta depois de atravessar o igarapé com os poraquês.


Bebendo água de cipó. Uma delícia. A água que havíamos levado já estava acabando.


Nessa altura do caminho, para facilitar para mim que já havia caido 2 vezes, meu marido já havia tirado o pouco peso que eu carregava (uma mochila quase vazia e a máquina fotográfica, mas também para não molhar, rsrsrs).

Nesse último sábado fomos aos fundos dos terrenos para ver a cerca que o vizinho construiu. Fotografamos e voltamos. Havia muita lama, água, pau caído pelo chão e muita mata. Medo de deparar com uma onça. Dessa vez não fomos de canoa pois as águas já estavam baixando e, para passar pelas partes altas com a canoa já está impossível. Fomos a pé e tivemos que enfiar as pernas dentro de tudo que atravessávamos com um baita cuidado (e receio) de meter o pé num jacaré ou esbarrar num poraquê ! Felizmente não aconteceu, mas o caseiro só falou que viu 3 poraquês passarem na nossa frente depois que atravessamos uma série de igarapés! Senão, eu não aceitaria esses atalhos lacustres! As botas pesavam com a lama que acumulavam e as águas que entravam até que encontrávamos um riachozinho para lavá-las. As pernas triplicavam o seu peso e, quando precisávamos levantá-las para atravessar um tronco meio caido no chão aí sentíamos o problema. Pegamos algumas quedas com um saldo de hematomas para mim e espinhos na mão do caseiro que, ao cair num buraco dentro d'água se apoiou num pé de açacu ou coisa parecida. Só meu marido não caiu, o sortudo! Mas a aventura mais uma vez valeu a pena pois eu adoro entrar na mata! Devo ter muito sangue índio em minhas veias. Ou, quem sabe, sangue de onça?

Nota:
Poraquê (Electrophorus electricus) é espécie de peixe actinopterígio, gimnotiforme, que pode chegar a três metros de comprimento, e a cerca de trinta quilogramas, sendo uma das conhecidas espécies de peixe-elétrico, com capacidade de geração elétrica que varia de cerca de 300 volts a cerca de 0,5 ampère até cerca de 1.500 volts a cerca de 3 ampères.
"Poraquê" vem da língua indígena
tupi, e significa "o que faz dormir" ou "o que entorpece", dado às descargas elétricas que produz.
Também é chamado de
enguia, enguia elétrica, muçum-de-orelha, pixundé, pixundu, pixunxu, ou, simplesmente, peixe-elétrico, embora não seja o único "peixe-elétrico" existente.
Típico da Amazônia (rios Amazonas e Orinoco), bem como dos rios do Mato Grosso, também encontra-se em quase toda América do Sul. (Wikipédia).




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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Para dar um ar da minha graça (como dizia minha mãe).

Vim rapidinho fazer umas compras e tive a grata surpresa de encontrar os comentários dos amigos.
Queridos, entre um telefonema e outro (negócios, negócios) venho agradecer pelos acessos e suplicar que me perdoem se não visito cada um de vocês como merecem. Desde ontem, sou só correria pois o barquinho está bebendo muita água (como diz o pessoal dos rios aqui na região) e vim à Macapá comprar material para calafetar o casco do bichinho antes que afunde. Quantas emoções! Meu marido ficou na fazendola, mas retornarei na manhã deste sábado.
Além do mais, meu velho corsa wagon de 10 anos de muita experiência nesse trânsito louco e nessas estradas horríveis daqui do Amapá, mas, pasmem, quase novinho em folha pelos cuidados redobrados que lhe dedico, sentiu tanta falta de mim esses 3 meses que passei na França que teve um enfarto quase fatal quando me viu: viajamos para a jungle e deixamos o pobrezinho no mecânico na espera de um bico injetor que não tem nem previsão de chegar. Hoje de manhã cuidei de fazer rebocá-lo para casa e está na garagem, onde é mais seguro. Confesso que esse foi o principal motivo que me fez vir da fazenda. Tive medo de pelarem meu bichinho. Agora “vou de táxi, cê sabe. Estou morrendo de saudade”, como a música.
Caixas de material e mantimento, lá vou eu de volta para o meu love continuar nossa vida à beira rio. Vender alguns boizinhos pois o pasto, depois do alagado provocado pelas chuvas ficou escasso e não podemos deixar que percam peso ou morram de fome. E por falar nisso, deu dó navegar e deparar com duas carcaças de búfalos dos vizinhos, dentro do rio, sendo comidas por urubus e, com certeza, as piranhas já haviam feito a festa na parte que estava dentro d’água. Isso, só no trecho que percorremos. E os caboclos não estão nem aí se o dólar baixa ou se o dólar sobe, nem sabem quem é o Marcos Valério ou sonegação tributária e muito menos sabem se a Bolívia do Evo existe. Mas minha gente, eles sabem muito é falar da vida do povinho lá das beiras do rio. Ô gentezinha fofoqueira e invejosa! Vim de carona ontem e imagino que meu marido já deve estar sabendo (mas isso não é problema pois quando é preciso eu me locomover naquela vilazinha dos cofundós do Judas e que estou sem carro eu pego carona até na moto do distribuidor de gasolina ou na bicicleta de quem me der carona). E no meu relacionamento com meu marido não existe lugar para enganações (pelo menos, não que eu saiba, rsrsrs).
Quanta á cidade de Macapá, está uma loucura! Quase saturada de veículos de todas as espécies e de motoristas, ciclistas, motoqueiros e pedestres imprudentes. Estou zonza e louca para voltar pro mato. Já tomei um chá de cidade e já vou. Muito sol, verão e animação por essas bandas. Beijocas.



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sábado, 19 de julho de 2008

Dorme em paz Dercy!

Imagem do IG



Oh Dercy, acabei de saber pelo IG que tu passaste para a outra vida! Como é que tu vais aprontar uma dessas com a gente, pô ! Agora a gente só vai te ver em reprises, droga ! Tu já estavas bem enrugadinha mas, caramba, tu ainda tinhas coragem de mostrar os seios e de falar na cara dessa corja o que tu pensavas deles ! Teus fãs estão tristes, mas só podem te desejar que durmas em paz, e dizer « Muito obrigado, Dercy ! »






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sexta-feira, 18 de julho de 2008

De férias, mas onde houver Internet la estarei!

Esse post é rapidinho. So para agradecer as visitas e comentarios de vocês e dizer até breve porque estou fazendo as malas no sentido França/Brasil! Separando roupas de frio para deixar. Quem disse que aqui eu coloco roupa sem manga e levezinha? Impossivel! Sinto um frio do cacete! Mas não parem as visitas e os comentarios! Vou estar antenada, mesmo que seja devagar.
Na mala, levo roupas leves que comprei aqui (e que não ouso vestir por causa do clima instavel), além dos presentinhos. Ah, não reparem na falta de acento (o Crtl+Alt não aceita o apostrofo como acento agudo fora do Word. Além do mais, tô com pressa e ainda vou dar uma saidinha para comprar mais presente. Pô! Tem gente que pede perfume, mas aqui tudo esta tão caro!
Mas são amigos, e tem umas coisinhas baratas por aqui. Sem falar que não posso exceder a quantidade permitida.
Provavelmente, ficarei sem postar grande coisa em agosto pois vou pro mato e la não tenho Internet. Então, férias totais. (Quem disse? Vamos dar inicio à construção da casa do caseiro mas tudo light, sem muito estresse, espero). Mas tem a bronca da cerca do vizinho que esta me tirando a paz e vou também verificar isso.
Hum, o post ia ser curtinho, mas ja esta virando um jornal. Vou dizendo bye, bye por aqui e até breve, queridos amigos.


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terça-feira, 15 de julho de 2008

Memorial da Shoah

Desculpe se esse post choca ou causa tristeza. Não é essa a intenção. Esse tipo de coisa sempre entristece. Mas precisamos conhecer, pois, além dos muros encantados ou desencantados das pessoas, entre as quais me incluo, existe uma vida real na qual não tem mais cabimento ignorar o sofrimento de vitimas de todo e qualquer tipo de preconceito ou perseguição ou escravidão, seja onde for nesse planeta chamado Terra.

Um exemplo da lista. O ano é o da deportação.

Estive com meu marido semana passada em Paris para tratar de assuntos pessoais na Embaixada do Brasil. Depois de tudo resolvido, fomos ao Museu da Marinha no Trocadéro e, finalmente, no Memorial da Shoah, Centro de Documentação Judia(Judeu) Contemporâneo/CDJC (17, rue Geoffroy l’Asnier 75004 Paris, Marais). Meu desejo de conhecer esse local despertou quando li o Diário de Hélène Berr. E eu não poderia perder a oportunidade de conhecer o original manuscrito de seu diário e conhecer algo mais sobre essa jovem de futuro tão promissor, que a bestialidade do regime nazista e os colaboradores do pais segregaram num campo de concentração. Primeiro, debrucei-me sobre a vitrine onde está exposto seu manuscrito, confesso que contive a emoção para não chorar. Depois, percebendo um banco à frente da vitrine, sentei-me e fiquei alguns minutos folheando sua biografia. Acariciei seu rosto através da foto... Mas são tantos os documentos, as lembranças e testemunhos de pessoas que perderam a vida vítimas dessa ideologia que tive que me levantar para continuar meu percurso. Vídeos mostram o depoimento de pessoas, hoje com mais de 70 anos que tiveram a sorte de sair com vida dos campos, como é o exemplo de Simone Veil, antiga ministra de Chirac. Sua mãe não resistiu e faleceu assim como milhões de pessoas. Uma outra senhora mostrou no seu braço o n° que os nazistas gravavam nas pessoas. Eram ferradas como se ferra gado com números ! Uma tristeza. O que eles contam e o que as fotos mostram é estarrecedor. As latrinas eram a céu aberto em uma espécie de tronco cheio de buracos, um ao lado do outro, onde as pessoas faziam suas necessidades em comum. Mulheres, homens, jovens, crianças… Um dos objetivos disso tudo era rebaixar as pessoas a zero, reduzí-las a nada, abater sua moral. Recebiam uma ração de comida à noite! Em muitos campos não havia água. As pessoas morriam de tifo, de fome, de frio, quando não eram embarcadas nas câmaras de gaz ! E os soldados atiravam por qualquer coisa. Eram uns sanguinários! Existe uma maquina agricola de madeira no memorial que comprova que trituravam seus ossos depois que as matavam.
Apesar de muitos fatos já haverem chegado ao conhecimento das pessoas e de já haver lido bastante sobre o assunto, sempre tem alguma coisa que ainda está por ser contada.
No pátio do memorial estão gravados em muros os nomes das vítimas, mas também, em outro muro lê-se uma grande lista dos chamados Justos, que foram pessoas de varias nacionalidades (lembra do filme "A Lista de Schindler") que ajudaram muitos judeus salvando-os da deportação e, em conseqüência, da morte.
Que esses fatos jamais se repitam, que as pessoas se amem realmente umas às outras e respeitem a vida. Seja onde for: na Europa, na África, na Ásia, nas Américas…onde houver gente, onde houver vida. Que todos vivam em paz!


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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Natureza revoltada

Meus agradecimentos ao Senhor do Vale por permitir que seu desenho ilustra esse post.

Desenho: Sr. do Vale

Nesse mar de brumas onde tenta forçar a passagem
uma réstea de sol
O vento atravessa a pele atingindo a carne mais frio
que o sopro da morte
As vagas do mar enfurecidas batem contra os rochedos desesperadas deixando claro
que a natureza se revolta
De repente, um forte trovão, relâmpagos…
as pessoas correm sem rumo certo.
A mulher pega a criança pela mão procurando
um abrigo desesperada
Aquilo que antes parecia algumas vagas enfurecidas
agora se transforma numa grande onda
O medo no rosto das pessoas deixa ver
que o fenômeno é desconhecido,
o pânico se instala entre os pescadores acostumados
com o humor das marés.
Não deu tempo, não deu tempo… desespero!
Fomos todos tragados…



Veneide, 11.07.08.

domingo, 6 de julho de 2008

Chama que queima

Ah, a paixão!
Chama que queima, que enlouquece!
Depois de consumida, esvanece!
Melhor que seja assim?

Já o amor,
Sem pedir, nem limitar.
Cresce, cresce…
Fins não estabelece.

Mesmo se só lhe resta amar e…chorar.


Veneide, 06.06.08

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Recordações do baú: meus 15 anos. Muito obrigada, Alcinéa!

O post da Alcinéa abriu o baú das minhas lembranças (Retrato em preto e branco, 04.07.08). Por isso, abri o baú para recordar e compartilhar com vocês mais alguns momentos de minhas vidas. No plural mesmo pois, cada vida aqui presente foi marcante na feitura do meu carater e do meu humor. Pessoas corretas, decididas, amigas...
As fotos são dos meus 15 anos na praia da Fazendinha (abril\1967): (Ah, se não fossem as fotos! Como lembrar de momentos tão detalhados embalados na rede do tempo!)

No caminho, foto no Marco Zero do Equador. Da esquerda para a direita: Minha mãe D. Andaoa, Prof. Creuza, D. Alencarina, Prof. Carmelita do Carmo.


A turma que foi em cima do caminhão do papai para o pique-nique. Eu, à esq., de Maria Chiquinha (nossa, como eu era atentada!). A minha frente, a Terezinha, que também vive na França hoje. Ao meu lado, sentada, a Beth da D. Alencarina, falecida ha muitos anos, mãe da Elaine da marmoraria da Pe Julio. Na extrema direita, a Vita (que trabalhou no Banco do Brasil), ao lado da Cléa e atrás da minha irmã Vanda.

Nós e nossos modelitos, na praia. Estou de braços dados com a Nazaré da prof. Carmelita e a Alba. A Alba, era uma colega que morava ao lado do Ginasio Bartoloméa (não tinha nem alfalto nessa época. Como hoje, muita gente ainda comia poeira em Macapa).




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O feitiço virou contra o feiticeiro!

Acabei de receber da prima Bia e achei o momento pertinente:

"Voto!!!!
Um senador está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre. A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.
-"Bem-vindo ao Paraíso!"; diz São Pedro
-"Antes que você entre, há um probleminha. Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você.
-"Não vejo problema, é só me deixar entrar", diz o antigo senador.
-"Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte: Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.
-"Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o senador.
-"Desculpe, mas temos as nossas regras. "
Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe. Ao fundo, o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes em traje social.
Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo. Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.
Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas. Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora. Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe. Ele sobe, sobe, sobe e a porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele. Agora é a vez de visitar o Paraíso. Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando. Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.
-" E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa eterna." Ele pensa um minuto e responde: -"Olha, eu nunca pensei .. O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno."
Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo. Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos. O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do senador.
-" Não estou entendendo", - gagueja o senador - "Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!"
O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:
-"Ontem estávamos em campanha. Agora, já conseguimos o seu voto..."

Essa MERECE! E tem que ser repassada!!!!!!!!!!!!!! VAMOS FAZER ESSA MENSAGEM CHEGAR AO CONGRESSO NACIONAL..... Charles Corrêa"

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Solidariedade!

Crédito para: Imagem do dia_Álbum de fotos do UOL Notícias 25.06.2008



Sem dúvida, esse foi o sorriso mais bonito e feliz do ano!
Num mundo cheio de egoísmo e de insatisfação, ver um ato de solidariedade como esse é raro. Ah, se nos despojássemos apenas um pouquinho de nossa ânsia de possuir cada vez mais e mais e acumular bens sem fim e oferecêssemos um tanto assim para um irmão necessitado! Eu fiz e faço, mas não quero entrar em detalhes pois isso não é o tipo de coisa que se faz propaganda. Mas sabemos que, cada centavo que é desviado dos cofres públicos e que deveria ser investido na saúde, na educação, na segurança, etc, etc, (afinal, os impostos e taxas são para isso também) deixa um rastro sangrento atrás de si acumulando lágrimas e tristezas em vez de sorrisos. O que, afinal, acaba servindo para a maldita politica paternalista de políticos inescrupulosos de plantão, ocasionando o que estamos cansados de ver em época de eleição.

Felicitações ao bombeiro Genildo de Souza lá em Alvorada, no RS, pelo gesto tão bonito e humano de doar uma casa para a família de Tatiane de Souza, que havia ficado sem teto depois de ter a casa destruída por um incêndio. O sorriso deve ser o do seu companheiro.

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Estamos de volta !

Se eu não voltasse de Roma mais rápido, eu ficaria assim ó!

Oi amigos! Antes de qualquer coisa quero agradecer a vocês por haverem alimentado meu macaquinho esses dias que passei fora. Um beijo no coração de cada um !
Depois de alguns dias junto a um casal maravilhoso e um calor escaldante e seco em Roma, volto a postar. Peço deculpas aos amigos da blogosfera se ainda não dei sinal de vida em seus blogs (eu bem que avisei, rsrs). Rever as maravilhas da cidade eterna para quem gosta de história, vale qualquer calor ou frio. Já não digo o mesmo dos transportes públicos em Roma e arredores. Gente, os ônibus e trens, lotados , sem climatização, com aqueles vidros fechados e apenas alguns balancinhos abertos, nessa época de calor, é de matar qualquer um do coração. Portanto, dois conselhos : 1- se você puder, evite ir a Roma no verão. E estamos apenas em junho (Veneza é a mesma coisa) ; 2- se você não tiver escolha e vir no verão, traga roupas levíssimas, chapéu, filtro solar e um leque, ou tenha sempre à mão um jornalzinho para se abanar. Aceite sempre um jornalzinho daqueles distribuidos gratuitamente. Fiz isso na entrada da estação ferroviaria e, ja dentro do trem super lotado, acabei entregando o jornal para um senhor se abanar pois vi que o homem já estava sem ar e subindo pelas paredes procurando uma fresta na porta para respirar. Solidariedade aqui na Europa é raro. Portanto, se fie em você mesmo mas não deixe de ajudar se puder, pois, como em toda parte, um gesto de solidariedade é sempre bem vindo por quem precisa. Quanto à roupa, não é permitida a entrada em igrejas nem de bermuda, nem de mini saia ou decotes. Então, ou vista calça bem levezinha ou traga uma dentro da bolsa ou sacola, se você preferir passear de bermudas. Tome suas precauções climáticas seja qual for a época do ano pois, vale a pena vir em qualquer época. E nunca compre as lembrancinhas perto dos monumentos históricos ou você vai estar pagando o dobro ou o triplo do preço. Um pouco afastados, sempre tem os imigrantes africanos com os mesmos objetos pela metade do preço.
A comida : acho que você sabe qual é o prato nacional na Itália, não é ? Eu também sabia. Só não sabia que a entrada, ou antepasto, sempre tem a massa acompanhando. Mas você pode optar e escolher as famosas torradas cobertas com tomate picadinho, ou atum, etc. Como eu tenho um estômago pequeno, eu sempre levantava da mesa quase espocando ! Agora compreendi por que a minha priminha engordou, rsrsrs. Se você comer frutos do mar aposte que ele virá acompanhado de massa que você ganhará a aposta. Mas é tudo muito gostoso, pois os italianos cultuam uma boa mesa também. Ei, eu não fui à Itália para comer, não. Isso era apenas um caso de necessidade, um complemento depois dos passeios e visitas e uma maneira de reunir a familia e aos amigos, rsrsrs.
Vou parar por aqui, senão esse post vai ficar tão longo que vocês não vão querer ler. Além disso, desde ontem estou fazendo faxina e colocando as curtinas para lavar. Aproveitar o sol que faz aqui no norte francês. Tchau meus queridos.
Proximo à casa de minha prima:


O Anfiteatro Flavio, ou Coliseu, Roma:

Qual dos dois é o Rômulo?


O Forum romano, Arco de Settimio Severo:Arco de Constantino:

Uma pausa para um jantarzinho que ninguém é de ferro. No fim do "antepasto":

Uma geladinha para encarar o calor:
Surpresa! m¤¤x*@**##!!! O Pantéon está rodeado de restaurante! Quase não dava para tirar a foto!O jantar da prima Rose estava uma delicia! Mas ela esqueceu de dar aquele riso gostoso. As especialidades: prato de frios, fatias de melão cobertas com presunto defumado, bolinhas de queijo de búfala, beringela e feijão verde (receita especial), torrada com salada de tomate (prima, qual é mesmo o nome dessa torrada ?), coração de alcachofra. A massa estava no fogo. Entendem porque a circunferência da minha barriga aumentou? A Fontana de Trevi (eu joguei a moedinha depois). Será que voltarei? Quando estive lá em dez. 83, joguei e voltei em 98. E em 2008. Será que voltarei outra vez? O jantar da despedida no "Albatroz". Arrivederci, Lutchia!
Mas eu não dei sossego para o meu marido enquanto não fomos rever o Moisés, de Miguel Angelo, na igreja de S. Pedro in Vincole. Deixei de rever a "Boca da verdade", o "Baco" e outros. Não da para fazer tudo. So que agora, com a maquina digital nem se fala né...temos é que aproveitar. E eu adoro tirar fotos...como vcs ja perceberam.

Ave, Constantino! Quanto era mesmo que vosmicê calçava? Pátio do Capitólio.




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Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide