quinta-feira, 24 de março de 2011

Ilusão e coisas pitorescas. O que você diria dessa imagem dos pneus?

Eu disse para meu marido quando tomávamos o café da manhã na nossa varanda na frente da casa: “Veja, o Toni colocou os dois pneus no mesmo esteio”. Ele caiu na gargalhada e me disse: “E conseguiu amarrar por baixo”. Só então eu percebi que o pneu de baixo era o reflexo na água do pneu real pendurado. Ahahahahah! Levantei da mesa dizendo: “Isso merece uma foto”! A água estava tão calma de manhã cedo que víamos tudo em dobro.



A lancha que transporta as crianças para a escola.


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Escolheu o lado errado para circular, hem motora!

Trecho da estrada entre São Joaquim do Pacuí e Macapá e imperícia do motorista. Resultado: uma viagem que deveria ser de 4 horas no máximo, durou 11 horas por estranhas idéias que passaram pela cabeça do motorista duas vezes seguidas, com 15 minutos de diferença entre deixar o carro pendurado em um buraco e quase virá-lo em uma vala lateral onde o mesmo ficou atolado e os passageiros tiveram que sair pelas janelas! Vá adivinhar o que esse homem imaginou para escolher o pior lado da estrada para passar quando vemos que circula toda espécie de veículo e não havia nenhum atolado ou pendurado em buraco profundo! É bem verdade que a estrada é um horror mas, com calma e prudência se passa bem (e ele já havia passado pela mesma estrada no sentido Macapá-Cutias algumas horas antes)!

Havia um enorme buraco e a traseira do ônibus "sentou" na terra sem chance de sair nem para a frente nem para trás. Duas horas de tentativas com a ajuda de caminhões em vão. Até que às 7 da noite o ônibus que vinha de Macapá para Cutias nos tirou do buraco num estalar de dedos.

Quinze minutos depois do primeiro acidente o motorista escolheu colocar o ônibus numa vala lateral e se deu mal: era areia fofa e o ônibus ficou atolado. Antes ele não tivesse saido das buraqueiras do meio da estrada...Ficamos aí na beira do caminho até quase meia- noite! Por acaso, um ônibus particular nos tirou dessa enrascada e pudemos enfim, voltar para Macapá onde chegamos à 3hs da manhã.



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Nosso pomar de frutas tropicais.

Sempre pensamos em fazer um pomar para nós no nosso terreno rural. Mas não é fácil quando não existe boa vontade dos empregados e os patrões estão sempre ausentes. Agora que nossa presença é mais permanente e que meu marido decidiu enfim derrubar um pequeno tabocal existente próximo à casa, estamos preparando a cerca para evitar que os porcos do vizinho e o nosso gado comam nossas plantinhas. Já começamos a plantar algumas mudas de coqueiro, de graviola e de banana. Enquanto a cerca de arame não sai pedimos ajuda do nosso caseiro para fazer proteções de taboca para as plantas. Reconheço que é uma verdadeira obra de construção: além de ser rápida, sem custo e segura. Veja nas fotos a eficiência das cerquinhas de taboca e a inteligência do homem da Amazônia. Isso nos demonstra mais uma vez que o nosso homem do interior não precisa das tecnologias da civilização. Imagine o nosso índio que sabe viver em perfeita harmonia com a natureza!


Não! Esse não é o Tiririca. O chapéu até que parece ser o mesmo mas não é. O caseiro pintou com tinta a óleo para evitar que a água da chuva penetre na cabeça inteligente dele. Veja só! Confesso que eu não teria a mesma idéia que, aliás, achei ótima!

O ajudante do caseiro. Diz ele que tem sete mulheres e sete filhos. Ah caboclo danado! Será que esse aí pula a cerca? Quase que eu falei pra ele que sete é conta de mentiroso, rsrsrs.

Os 3 cajazeiros olhando o nosso trabalho com a taboca.

Brincando de esconde-esconde com todo esse rabão de fora.




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Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide