sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mudança de atitudes, já! (II)

Publicado no Diariodoamapa.com.br no dia 22.05.2014.

O ano eleitoral inflama os discursos políticos e as estratégias na ânsia de atrair os votos obrigatórios dos eleitores pouco ou nada politizados. Os partidos fazem alianças com aqueles que atraem votos. O que nem sempre representa o melhor para a sociedade, mas pode representar o melhor para os partidos porque querem, a todo custo, que seus candidatos sejam vitoriosos. Tudo é um grande jogo. O interesse continua o mesmo: pessoal. Quem se diz esclarecido, assim continua e vota. Só que o voto pode ser parcial ou imparcial, nem sempre objetivo. Quem não é amigo de político, vota naquele que lhe parece mais viável segundo as suas próprias convicções ou vota em branco ou anula. Triste atitude.
As antigas barreiras que se levantaram para a abertura e a popularização do conhecimento dirigido para os mais desfavorecidos, continuam a ser disfarçadamente levantadas, malgrado ter muita gente empenhada em bons projetos de educação em nosso país.E como a vida e o tempo não pedem opinião para passar, a vida passa tristemente transferindo o fardo pesado de pais para filhos que, por sua vez, continuarão a trocar seus votos por migalhas ou por uma bolsa desemprego. O que é muito ruim para o país. Se as pessoas não mudarem o seu interior como podemos querer que as coisas mudem?
A oportunidade de educação, de trabalho e de lazer para todos continua sendo a melhor opção para se criar uma sociedade livre e produtiva. E, lazer, não é apenas construir praças para os mal educados jogarem seus lixos de restos de comida, e, depois irem reclamar que não existe limpeza pública, como se vê nas praças da orla e nas ruas de nossa cidade. A limpeza deve ser feita primeiro na própria mentalidade e no comportamento.
Os investimentos em geral e o compromisso com o bem comum ainda são os requisitos para tirar um povo da violência e da miséria mental. Por outro lado, ficar rezando ou orando, deixar passar as oportunidades esperando que caiam do céu ou se repitam é conformismo, comodismo e certeza de desastre.
Perseguir o sucesso é atitude dos vitoriosos, porém, é imprescindível se investir mais na educação básica por ser a mais freqüentada pela camada da população mais necessitada. Com muito sacrifício ou mesmo raramente, ou nunca, um jovem pobre conseguirá chegar até a universidade. Em especial os jovens dos municípios afastados da capital como, Tartarugalzinho, Calçoene, Amapá, Cutias, etc. A maioria abandona os estudos quando se vê diante da necessidade de emprego, ou de uma situação de risco, ou da dificuldade dos agentes públicos em disponibilizar meios para que esses jovens levem seus estudos adiante.
As situações que provocarão mudança de atitudes e melhoria de vida para o povo precisam ser previstas. Todos devem empenhar-se em recuperar valores que provoquem a mudança interior das pessoas e investir na infância e na juventude. Inclusive na mentalidade política.
O verde e o amarelo de nossa bandeira que tanto valorizamos no futebol deve ser motivo de orgulho também na educação e na cultura. Afinal, temos muito mais do que futebol, carnaval, corrupção e bundas para mostrar ao estrangeiro."

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Mudança de atitudes, já. (I)

Publicado no Diariodoamapa.com.br no dia 21.05.2014


"A noite sucede ao dia. O dia sucede a noite. Quem vem primeiro? É como a galinha e o ovo. Assim, a noite e o dia continuam como sempre foi durante séculos e séculos, deitando-se, espreguiçando-se e levantando-se sobre a honestidade ou a torpeza, a ação ou a inação do ser humano, sobre a felicidade e a infelicidade de bons e de maus, de pobres e de ricos, tanto de espírito como de bens materiais;
A vida segue seu curso sem perguntar, sem medir o tempo, nem pesar a ocasião. A vida elabora a ocasião, as oportunidades. A mãe de família continua a criar a sua prole e a desejar o melhor para seus filhos na alternância de um trabalho e de outro, dentro e fora de casa. Em nosso país, que já está conhecido como um país de riscos, de violência, o pai sai para o trabalho nem sempre na mesma cidade sem a certeza da hora do retorno para o lar. Ambos se perguntam apreensivos com o futuro duvidoso se seus filhos terão destinos semelhantes. Quanta incerteza aflige o sono de pais pobres e preocupados com o futuro de seus filhos!
As comadres, os fiéis e os infiéis continuam rezando segundo a reza que lhes convém ou a crença que lhes foi ensinada para, logo depois, prosseguirem suas vidinhas caridosas ou de fofoca e de egoísmo, na esperança que lhes caiam as melhores bênçãos dos céus. Setenta vezes sete os seus pecados serão perdoados e, assim, continuam a espalhar a bondade ou a discórdia. E mesmo a desgraça quando agem de má fé. Às vezes em relação ao seu próprio sangue;
O corrupto protegido pelo segredo do ato confessional, desabafa e assume o mea culpa diante daquele que se diz representante de Deus. Porém, mal se vê fora da igreja, telefona para lembrar ao empresário (ou vice-versa) que passará pra pegar sua porcentagem de comissão ao cair da noite;
Outro homem que acabou de pedir perdão de seus pecados de adultério, já sai da igreja olhando a vizinha popozuda, que segue na sua frente toda rebolante. Idéias de pecados carnais de todas as cores e grandezas acabam de passar por sua cabeça provocando um tesão de arrepiar a sua espinha de alto a baixo e vice e versa. Com o corpo inflamado e a cabeça para explodir diz baixinho para alguém que ele chama de deus: “Perdão, perdão. A carne é fraca. Confessarei e pedirei novamente perdão por este novo deslize desde que a vizinha consinta em marcar um encontro”;
O “marido,” que não é marido de direito, saiu às pressas da igreja onde havia acabado de confessar os pecados na frente dos irmãos e entra no carro, quase correndo, para ir buscar a amante mais jovem na saída da escola. Só que este aqui, não está em pecado. Afinal, é solteiro e não fez voto de fidelidade a ninguém;
O pecuarista vai fazer uma ronda de manhã cedo nos fundos do terreno e encontra os vizinhos bebendo e pescando à beira do seu lago. Na maior cara de pau de ressaca dão bom dia e, sequer, levantam a âncora nadegal do chão, onde estavam sentados. Devem imaginar que Deus criou a natureza para todos, inclusive a do terreno do vizinho. O respeito à propriedade privada, deve ser considerado apenas para as suas próprias;
São essas mesmas pessoas que preparam armadilhas para os administradores que tentam aplicar corretamente os impostos pagos pelos cidadãos. São uns brutos que se escondem por trás de falsos mantos de elegância e honestidade. Pessoas como essas precisam mudar seu interior, sua maneira de ser, se quiserem que o país melhore”.



sábado, 17 de maio de 2014

Anos 60 aqui na França e no mundo.

Veja só essas relíquias:


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mentira, trapaça x obtenção de vantagens.

Publicado no Diariodoamapá.com.br, hoje, 14 de maio de 2014.

O cidadão honesto, e pelo mesmo motivo, o cidadão desonesto, têm que estar com a defesa redobrada em relação aos outros. A mentira, faz tempo, está correndo solta para se obter vantagem sobre as pessoas, seja em que ramo de atividade for. Alguns exemplos corriqueiros:
Você vai à farmácia da esquina comprar um anti-séptico X para fazer um curativo. A pessoa atrás do balcão lhe propõe um elemento Y. Confiando na sugestão da vendedora, você aceita. Quando vai fazer o curativo daquele golpe você olha com cuidado a caixa do produto. Só então vai perceber que esqueceu de verificar a data de validade no momento da compra que, no caso concreto, prescreve em dois meses. Você xinga a vendedora, mas já é tarde. Ela está bem distante. Você não está na cidade e precisa com urgência daquele remédio. Resolve tirar o lacre da caixa, mesmo sabendo que não vai ter tanto curativo assim para fazer em dois meses (felizmente, para a sua saúde);
Você encomenda uma canoa do caboclo na beira do rio e recomenda que quer sem branco e sem buraco na madeira. No dia acertado para a entrega vai buscar a canoa no estaleiro do caboclo. A canoa está pronta, amarradinha, aguardando você...dentro da água. Diz a ele para puxar a canoa para a terra para que você possa olhar os baixos dela. Seu marido diz que não precisa. Você se irrita porque não vai dar vazão à sua desconfiança, mas se conforma com a atitude negligente adotada pelo marido. Em casa, colocam a canoa emborcada na varanda para secar, para calafetar e, depois, pintar. Dois dias depois, o vizinho vem fazer uma visita e, olhando os fundos da canoa lhe mostra que está cheia de brancos. Você xinga o marido e telefona para o caboclo, desfazendo o negócio e exigindo devolução imediata do dinheiro pago;
Dias depois, manda fazer uma canoa na cidade e pede uma canoa calafetada e pintada. Quando você sabe que a canoa está em plena fabricação, vai vê-la. Surpresa: a madeira está cheia de broca. Você sobe nos tamancos, não aceita as desculpas e desfaz o negócio imediatamente;
De novo na beira do rio, você encomenda uma determinada madeira. No dia da entrega, se o marido não selecionar, só paga refugo. E o que sobra mata de raiva quando ele constata que não dá para aproveitar mais de dois ou três pedaços. Perdeu seu tempo e seu combustível. Volta apreensivo para casa, de mãos abanando. Você telefona para o madeireiro, dando um prazo para ele devolver o dinheiro que seu marido havia dado como sinal;
Chama alguém para trocar um poste de madeira velha que está ameaçando cair. O homem te enrola durante meses e, quando decide ir, com a maior cara de pau ele te “sugere” como pagamento nada mais, nada menos que um boi. Você o manda para longe e procura outra pessoa;
Você vai com seu marido comprar uma peça para a sua máquina de lavar roupas, mas aguarda no carro. Quando seu marido volta com a peça você percebe que a marca na caixa é diferente. Ele diz que está tudo bem. Quando ele vai trocar a peça da máquina, ela não funciona e ele diz que ela está com arranhões como se tivesse sido usada. Outra vez xinga o marido e diz para ele parar de confiar em qualquer pessoa;
Vocês vão comprar combustível no posto da beira do rio. Sob as ordens do patrão, o vendedor mede o produto dentro de um balde. Ficam atentos, mas de orelha em pé porque o balde do homem é meio esquisito. E como isso provoca a desconfiança de outros compradores vocês decidem que também não comprarão mais dele.
Em casa, você encontra seu açucareiro de plástico dando voltas em torno de si mesmo, como se tivesse entrado no microondas. Você pede explicações da mulher do caseiro, ela diz que não aconteceu nada...Nossa! Como é cansativo lidar com mentirosos e preguiçosos.
Cada vez mais dá-se conta de que nosso povo está tão envolvido com a obtenção fácil de vantagens que a mentira e a trapaça continuam sendo usadas como armas poderosíssimas. E tudo com uma aparente e chocante simplicidade de deixar lerdo o mais desconfiado dos viventes.
As falsas promessas de políticos não passam de mentira; a cara de pau dos mensaleiros que insistem em ludibriar a justiça e o povo; a mulher mentirosa; o marido mentiroso; o comerciante que trapaceia; o vendedor que tenta te enrolar; o colega de trabalho ou teu chefe que esconde os projetos dos outros colegas; a mulher do restaurante que repõe a sobra da mesa na panela; a outra servente que em vez de te servir frango serve ossada de frango. Caramba! Tem-se que estar em estado permanente de defesa e, muitas vezes, correr o risco de cometer algumas injustiças involuntariamente ao se desconfiar até de quem esteja falando a verdade! Pior, não dá nem para se zangar mais ou você vai acabar morrendo de um enfarto. Relaxe...mas não aceite o que não presta.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Religião quando usada como controle: pense nisso.


Por que parece tão delicado abordar o tema Religião? Pelo fato de sermos um país muito religioso e qualquer discussão sobre o assunto gerar polêmica? Tabu? Medo do “inferno” se raciocinarmos sobre o assunto? O leitor percebe que estou generalizando e que não estou distinguindo Religião A ou B ou C?
Há países que fazem ou fizeram do assunto motivo de guerras durante séculos por causa da idéia de que “a minha religião é a certa e não deve ser contestada”. É mais cômodo impor ou aceitar do que retrucar. Por que “o ateu é pecador e não deve ser aceito”? Convive-se com pessoas que não se preocupam com a vida religiosa mas seguem as boas normas de comportamento e respeito que regem as relações nos grupos sociais. Por outro lado, convive-se também com pessoas que não saem das igrejas mas que nos deixam pasmos com a prática de atitudes que nada têm a ver com o comportamento de quem se diz cristão.
Você já percebeu que os países mais corruptos ou mais intransigentes são aqueles que mais praticam as religiões? Pessoas que raciocinam têm o pensamento livre e não são fáceis de serem manipuladas.
Qual é mesmo a definição de pecado além da prática daqueles atos que vão de encontro ao respeito à vida, à honestidade e à segurança dos cidadãos? O que é pecado original? Você ter nascido de um ato sexual? Porque meus pais quando me fizeram amavam-se, concluo que nasci de um ato de amor e, nele, não consigo ver nenhum pecado. Então, eu não carrego o fardo pesado desse pecado original que tentaram incutir na minha mente... Pense.
Quem lê a história das civilizações percebe que a força da religião sempre esteve presente junto aos homens que, para o bem ou para o mal, influenciaram na vida das pessoas. Refiro-me ao controle que os líderes religiosos e políticos exercem no pensamento e no comportamento.
Todos sabemos que, no passado, a Inquisição foi um dos maiores instrumentos desse controle através do medo e da repressão, levando, na maioria das vezes à morte e à desapropriação dos bens da pessoa condenada. E, a maioria inocente, não tinha sequer o direito de conhecer seu delator (que recebia parte dos bens do condenado). A Inquisição era um negócio lucrativo não apenas para a igreja mas, também, para toda a cadeia de inquisidores que se formava beneficiando família dos inquisidores e amigos.
O controle social era mantido através do controle dos atos do povo e até mesmo do pensamento (eu disse “era’?). Pensar diferente do que pensavam os líderes e professar religião diversa eram motivos para o inquisidor submeter o infiel, o herege, ao aparato inquisitorial. Judeus, muçulmanos, ciganos, cientistas, filósofos, etc, todos eram passíveis de passarem pelo crivo inquisitorial. E hoje? Porque pensamos, somos também hereges?

A tradução da Bíblia do Grego para a língua vernácula era considerada motivo para condenar à morte o seu tradutor. Galileu Galilei, acusado de heresia, para escapar da Inquisição em 1611 assinou em Roma um decreto onde declarava que o sistema heliocêntrico de Copérnico (admitido e estudado por Galileu) era apenas uma hipótese. Suas obras foram censuradas e proibidas. Só vinte anos depois deu continuidade a seus estudos. Em Sevilha, na Espanha, o Castelo de San Jorge foi transformado em sede do Tribunal da Inquisição pelos Reis Católicos Isabel e Fernando, e assim permaneceu por mais de 300 anos. Atualmente, abriga o Museu da Inquisição. 

Religião quando usada como controle: pense nisso. Parte II


Muitos mouros, judeus e cristãos protestantes e quem não aceitava os dogmas de uma igreja intolerante e fanática encontraram a morte no Castelo de San Jorge, em Sevilha, na Espanha. Isabel e Fernando, reis da Espanha, são venerados nesse país por haverem unificado o reino ibérico mas, para isso, não hesitaram em perseguir e matar (fato que não se estranha na história das conquistas de território). E denominaram-se “Reis Católicos”... (há de se esperar piedade de quem se denomina assim e não o contrário).
O principal fundamento da Inquisição dos Reis Católicos era exterminar toda pessoa tida como herege, que professava um credo diferente ou que pensasse diferente do regime imposto para não prejudicar a unidade do reino.
Mais recentemente, o fascismo, o nazismo, destruíram famílias e praticaram genocídios contra os que chamavam de dissidentes do regime (para resumir). E não imagine que o movimento difundido por Lutero foi isento disso tudo. Precisa-se ler mais sobre a doutrina desse senhor e pararmos de santificar os líderes.
Como nos dias atuais, a maioria dos líderes nunca teve interesse no esclarecimento do povo. Dominar, de uma forma ou de outra, evita o embate. Ter uma “platéia” que pensa diferente pode ser um risco para quem está em situação de poder. Alguém estranha isto, após os anos de ditadura que vivemos no Brasil?
Por outro lado, a ignorância, o medo, a conveniência e o comodismo das pessoas dão margem para a prática da injustiça, da impunidade e propicia o domínio.
Atualmente, com a Internet, é impossível permanecermos alheios aos acontecimentos. E, se lermos mais um pouco, veremos que será mais difícil sermos enganados. A não ser que o que estiver em vista for o benefício pessoal, uma troca de um voto por um cargo ou por qualquer outro bem. Se é isto o que interessa, o resultado é o que vivemos atualmente em nosso país: corrupção, insegurança e descrédito nas instituições.
Você já percebeu quantos políticos que nem apareciam na igreja para rezar, quando querem se eleger começam a comportar-se como santos e até mudam de religião? Não acredite nessas falsas mudanças.
Observe os comportamentos e reative a sua memória. Seja um daqueles que não se deixam manipular ou enganar todo o tempo. Não acredite em promessas e em líderes que emprestam o púlpito de suas igrejas para o discurso político partidário. Ou esse lugar deixou de ser considerado sagrado e reservado à pregação do evangelho?  Não se misturam o joio e o trigo, especialmente naquelas casas chamadas de Casa de Deus.
Se o seu líder religioso pedir voto para alguém, lembre-se que Jesus não negociou com os mercadores do templo. Ao contrário, expulsou-os do templo.
Seu líder religioso (ou o filho ou a mulher dele) “ganhou” algum cargo público depois que usou você para eleger alguém? Pois saiba que ele é um daqueles mercadores do templo. Não aceite isso. Vote nas próximas eleições com a sua consciência. E pare de trocar o seu voto por benefícios pessoais. Não esqueça o exemplo que tivemos recentemente na liderança de nosso estado e os maus frutos que ainda estão sendo colhidos.

Certa vez, tive dificuldade mas consegui mudar a visão de uma agricultora sobre a sua maneira de escolher um candidato. Ela dizia: não voto no fulano porque ele não vai me dar nada. O que reflete o pensamento da maioria, na realidade. Depois, com o esclarecimento que lhe fiz, felizmente ela compreendeu a importância do voto. 

Uma coisa que adoro.

Uma coisa que adoro.
No inverno, fica tudo assim. Foto:D.B.

Os lagos

Os lagos
Pegamos nossos remos e varejões e saímos com muito cuidado para não triscar nos jacarés e sucuris. Foto: Veneide